No dia 21 de Setembro, é celebrado o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, um distúrbio neurodegenerativo que, atinge cerca de 35 milhões de pessoas no mundo. A condição provoca a diminuição progressiva das funções cognitivas, entre elas a memória.
Os sintomas do Alzheimer podem ser confundidos com processos naturais do envelhecimento, por isso o dia 21 de Setembro alerta para a importância de identificar cada um deles e buscar tratamentos. Apesar de não ter cura, o acompanhamento médico pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes e familiares.
Edson Issamu, neurologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, listou os cinco sinais mais comuns da condição e os possíveis tratamentos para eles:
1) Comprometimento da memória recente;
2) Comprometimento das funções cognitivas (deterioração da linguagem, da capacidade de raciocinar, fazer cálculos e outros processos);
3) Comprometimento das funções visuais e espaciais (capacidade de reconhecer objetos e suas relações no espaço e distância);
4) Distúrbios de comportamento, que podem ocasionar agressividade, depressão e alucinações;
5) Deterioração variada das atividades da vida diária;
É importante reforçar que não existe cura para Doença de Alzheimer. Os tratamentos recomendados visam estabilizar a doença e minimizar as alterações cognitivas e comportamentais.
Possíveis tratamentos para minimizar os sintomas da Doença de Alzheimer:
1) Medicamentos: Utiliza-se uma categoria especifica de medicamentos chamados de anticolinesterásicos, que também podem ser utilizados para aspectos comportamentais.
2) Tratamento sem medicamentos: técnicas de reabilitação cognitiva, sejam especificas ou individuais, para treino de memória, nova realidade de aprendizado, estratégias compensatórias, terapia de orientação de realidade, entre outras técnicas são utilizadas.
Entende-se que a combinação entre os dois tipos de tratamento podem trazer mais benefícios do que apenas o tratamento com remédios. É fundamental que família e pessoa próximas do paciente com Doença de Alzheimer tenham as devidas orientações sobre a doença. Isto é muito importante para diminuir expectativas irreais, evitando tensões de relacionamento prejudiciais entre os envolvidos e a deterioração da saúde mental e emocional do cuidador e paciente.
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