A Nissan inicia oficialmente as vendas do superesportivo GT-R no mercado brasileiro. A marca, assim, reforça ainda mais o seu posicionamento de atrevimento atrelado à inovação e tecnologia japonesa, trazendo para o Brasil o que ela tem de mais avançado em performance e inovação. Um dos veículos de produção em série mais rápidos do mundo, o GT-R é um ícone reconhecido por bater recordes de tempo nas mais tradicionais pistas do mundo, destroçando números obtidos por superesportivos de diferentes marcas, o que contribuiu para torná-lo conhecido também como “Godzilla”.
O Nissan GT-R, que é produzido exclusivamente no Japão, será vendido no Brasil já em sua linha 2017, que apresenta novidades no desenho, motor, suspensão e lista de equipamentos. Ele chega na versão 3.8 V6 Premium, com opções de cinco cores de acabamento interno. A sua comercialização também dá início no país a adoção do novo padrão mundial de estilo das concessionárias Nissan, que busca elevar a imagem da marca a um novo patamar de modernidade e qualidade, proporcionando uma experiência diferenciada para o cliente da empresa.
O novo layout foi desenvolvido para guiar facilmente o cliente pela concessionária, garantindo a fácil localização das áreas de interesse e dando destaque aos produtos da marca. A primeira concessionária do país a adotar esse novo padrão é a Nissan Carrera localizada na Avenida Brasil, área nobre da cidade de São Paulo, que comercializará o superesportivo.
A estratégia de vendas do GT-R visa atender todo território nacional. O cliente que estiver interessado no modelo poderá contatar qualquer revenda da marca, independente da localização e estas os indicarão para a Nissan Carrera, que dará continuidade ao processo de venda. Como será oferecido sob encomenda, o modelo ícone da Nissan terá prazo previsto de entrega em média de três a quatro meses após a compra.
O Nissan GT-R chega ao mercado brasileiro com preço inicial de R$ 900 mil e um atendimento diferenciado. O comprador contará com um call center exclusivo, serviço de pós-vendas especializado, com profissionais altamente capacitados, e estrutura dedicada. O superesportivo japonês também está confirmado como uma das estrelas do estande da Nissan no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, em novembro.
Modelo 2017: ainda mais exclusivo
Lançada em julho deste ano no Japão, a linha 2017 do Nissan GT-R traz as alterações mais significativas do superesportivo desde o lançamento da atual geração. Com visual renovado tanto por fora quanto por dentro, o GT-R 2017 teve também os principais itens de performance da condução aprimorados, entre eles o chassi, que foi significativamente reforçado, e o motor biturbo V6 3.8 24 válvulas, que está mais potente. Lançado em 2007, o Nissan GT-R de sexta geração está mais confortável do que nunca, com uma nova percepção de elegância, algo bem raro em um modelo superesportivo de alto desempenho.
O novo GT-R exibe design externo totalmente renovado, que confere ao modelo uma pegada com mais estilo e permite que integre o grupo de superesportivos que se diferenciam pelo design. O grande destaque se encontra na frente, com capô e para-choques redesenhados, faróis de rodagem diurna (DRL) e a assinatura de estilo atual da Nissan na grade “V-motion”, que traz acabamento cromado fosco. A grade diferenciada foi alargada em 20% para aumentar o fluxo de ar que resfria o motor, sem provocar mais arrasto. Seu formato sofisticado harmoniza de forma suave com o novo capô, cuja rigidez estrutural foi aumentada. Após a eliminação da deformação, os testes realizados mostraram que o novo design do capô aumenta consideravelmente a performance aerodinâmica na frente do veículo em velocidades mais elevadas (acima de 200 km/h).
A maioria das mudanças no visual do GT-R teve como objetivo a melhoria da performance aerodinâmica. Mais especificamente, a eficiência aerodinâmica foi focada em três áreas principais: geração de força de sustentação negativa (downforce), redução do arrasto e maior capacidade de resfriamento dos sistemas vitais do veículo. A meta era maximizar o resfriamento do fluxo de ar, mantendo ao mesmo tempo o arrasto aerodinâmico sob controle (isto é, não aumentar o arrasto em uma área do veículo como resultado de uma melhor performance em termos de resfriamento / fluxo de ar em outra área).
Além da nova grade e do novo capô, o perfil curvado sob o espoiler dianteiro foi levemente ampliado e rebaixado em alguns milímetros para melhorar o fluxo de ar em suas extremidades laterais (foi mantida a distância do solo do modelo anterior). Com um novo desenho, a soleira que contorna a extremidade inferior em ambos os lados do carro permite reduzir a quantidade de ar que é puxada para baixo, contrapondo a força de sustentação e melhorando a estabilidade. As colunas traseiras também receberam um novo desenho, cuja parte superior proporciona melhor gestão do fluxo de ar, evitando a geração de um vórtice menor.
A traseira do novo GT-R continua sendo definida por suas icônicas lanternas traseiras arredondadas. Mas olhando mais de perto, nota-se um difusor com acabamento prateado e novas saídas de ar laterais, que foram incorporados às ponteiras quádruplas do escapamento de titânio, para melhorar a aerodinâmica do veículo. A cintura que separa a parte inferior do painel da carroceria na cor preta foi levantada, fazendo o carro parecer mais largo e agressivo. A parte que corresponde ao para-choque traseiro agora incorpora o mesmo design visto no GT-R NISMO, para melhor direcionamento do ar na parte inferior da traseira do veículo. Isso também contribui para menor interferência entre os gases de escape que saem do sistema e o fluxo de ar na parte lateral traseira do para-choque, para melhor expulsão do calor. Com muito estilo, as novas rodas de liga com aro em formato de Y, produzidas pela japonesa RAYS, foram especialmente redesenhadas para o Nissan GT-R 2017.
Motor V6 biturbo ficou mais “feroz”
A potência do premiado e aclamado motor biturbo V6 3.8 24 válvulas do GT-R foi aumentada em 20 cavalos em comparação à versão anterior. Agora, ele entrega 572 cavalos a 6.800 rpm, graças, em parte, ao aumento na pressão do atuador e a um sistema de temporização da ignição que é controlado individualmente por cada cilindro, uma tecnologia anteriormente exclusiva do GT-R NISMO de competição.
As novas mudanças resultam em melhor aceleração em rotações médias (3.200 rpm ou superior), com rendimento máximo do torque disponível em uma faixa maior de utilização. Assim como no GT-R NISMO, por meio de um controle mais preciso da temporização da ignição em cada cilindro, reduziu-se significativamente a autoignição (imprecisão da explosão), ao mesmo tempo em que foi melhorada a performance ambiental por meio de uma queima de combustível mais limpa e eficiente.
Chamado de “VR38DETT”, o motor apresenta cilindros revestidos com jato de plasma (em contraposição às camisas fundidas), que permite menor atrito, menor peso, maior capacidade de resfriamento, maior rendimento e consumo mais eficiente. Ele também exibe um sistema coletor de admissão e escape simétrico e independente, com turbo compressores duplos de alta performance; segundo sistema de gestão do ar para melhor performance das emissões em partida a frio; sistema de resfriamento do óleo controlado termostaticamente; bomba de recuperação de óleo para manter o fluxo de lubrificação nos turbo compressores e sistema lateral de lubrificação seco e úmido do cárter.
A produção do motor recebe atenção especial e todas as etapas da montagem seguem um processo manual, realizado por técnicos rigorosamente treinados, que ficam dentro de uma sala exclusiva e com alto nível de limpeza. Cada motor recebe uma placa de alumínio que exibe o nome do engenheiro responsável por sua montagem completa. Estes profissionais altamente especializados são chamados de “Takumis”, artesãos em japonês. Apenas cinco deles têm o privilégio de montar os motores do Nissan GT-R, o que deixa o volume de fabricação muito exclusivo e o carro ainda mais especial.
Também uma novidade, o sistema de exaustão de titânio gerencia melhor as altas temperaturas dos gases de escape provenientes do motor. O sistema inclui um duto NACA (sigla para Comitê Americano para Aconselhamento sobre Aeronáutica) na bandeja inferior do veículo, logo à frente do silencioso, que orienta o ar para a área do difusor traseiro para ajudar a resfriar o silencioso e remover o ar quente desta área do veículo.
Furioso sem ser barulhento
O cuidado em aumentar os sons agradáveis ao ouvido – principalmente os que fazem o coração bater mais forte e são provenientes do sistema de escape com saída quádrupla – e remover ruídos indesejados é um dos destaques do projeto da versão 2017 do GT-R. A intenção dos engenheiros da Nissan foi estimular como nunca os sentidos de quem está dentro do superesportivo, porém mantendo a cabine muito mais silenciosa em velocidade de cruzeiro.
O Controle Ativo de Ruído (ANC – Active Noise Cancellation) identifica e reduz ruídos indesejáveis de baixa frequência, pela instalação de microfones posicionados estrategicamente na cabine, que empregam uma onda de som na mesma amplitude por meio de alto-falantes antirruído, anulando sons indesejáveis. O projeto do veículo incluiu ainda a instalação de material de isolamento acústico de maior performance atrás do painel de instrumentos, para-brisa e painel de bordo com capacidade de isolamento acústico, além do material de isolamento instalado entre os para-lamas traseiros, que agem em conjunto para anular ruídos provenientes do compartimento do motor e dos pneus traseiros. Além disso, a válvula de controle eletrônico que equipa o novo sistema de escape de titânio ajuda a controlar a ressonância do silencioso, que poderia criar um ruído indesejável de “estrondo”. Além disso, o sistema ANC e a válvula de controle eletrônico eliminam este ruído, controlando também os sons de baixa frequência.
Além disso, graças à instalação dos novos silenciosos de titânio com válvula de controle eletrônico, o sistema ativo de melhoria do som (ASE – Active Sound Enhancement) leva a potência do motor diretamente para a cabine. O ASE define a frequência e o volume do som proveniente de fontes específicas (como o escapamento), comparando-os ao mesmo tempo com informações relacionadas, como velocidade do motor e outros parâmetros-chave do veículo. O sistema processa o sinal sonoro através do amplificador do sistema de áudio, reproduzindo-o dentro da cabine pelos alto-falantes.
O condutor pode ajustar a capacidade de controle do som por meio das três configurações de condução do veículo – Normal, Comfort e R. Além disso, um comando de controle do ruído do sistema de escape permite reproduzir menos ruídos do motor no momento da partida. Ao pressionar o comando de controle do ruído do sistema de escape antes da ignição, a válvula eletrônica instalada dentro do sistema de escape é fechada, permitindo um funcionamento mais silencioso na partida do motor, que é mantido por um breve espaço de tempo enquanto o veículo é dirigido em rotações mais baixas. Quando fechada, a válvula eletrônica localizada dentro do sistema de escape permite uma redução de 10 dB em comparação com o dispositivo na posição aberta – o que é uma diferença substancial na qualidade do som em termos volumétricos para o ouvido humano.
Tecnologias com foco na segurança
Além da maior rigidez estrutural da plataforma, contribuindo para a proteção dos ocupantes, os itens de segurança de série no Nissan GT-R 2017 incluem o sistema avançado de airbags da Nissan (AABS –Advanced AirBag System), que apresenta bolsas infláveis complementares com abertura em dois estágios para os passageiros dianteiros, sensores nos cintos de segurança e sensores de classificação dos ocupantes, que têm a capacidade de ajustar o nível de abertura das bolsas do sistema com base no uso do cinto de segurança e na gravidade da colisão.
Dois airbags complementares para proteger contra colisões laterais estão integrados às laterais dos bancos dianteiros, de forma a se moverem junto com o motorista e o passageiro dianteiro, de acordo com o ajuste da posição do banco de cada um. O veículo também é equipado com airbags laterais de cortina, instalados no teto, uma coluna de direção absorvedora de energia, além do sistema LATCH (Lower Anchors and Tethers for Children – sistema de fixação e segurança para crianças), com dispositivos de retenção para crianças compatíveis com a norma ISOFIX que não exigem o uso de cintos de segurança.
Outras tecnologias com foco na segurança incluem o Advanced Vehicle Dynamic Control (VDC), um sistema de controle eletrônico de estabilidade que conta com três modos personalizáveis pelo condutor (Normal, R-Mode, Off); o sistema de controle eletrônico de tração (TCS), o sistema ABS e a distribuição eletrônica de frenagem (EBD), além de câmera de ré, sistema de monitoramento da pressão dos pneus (TPMS), e acendimento automático dos faróis.
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