O Dia Nacional da Vacinação será comemorado pelo Senado em sessão especial remota, na terça-feira (19), com início às 9h.
A homenagem foi requerida pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI), com apoio de vários outros senadores (RQS 2.079/2021). O Dia Nacional da Vacinação é celebrado pelo Brasil anualmente em 17 de outubro.
“As vacinas são um marco na história da saúde humana e, segundo dados da Organização Mundial de Saúde, salvam a vida de 3 milhões de pessoas a cada ano. Para reforçar a importância das vacinas, o Brasil comemora, em 17 de outubro, o Dia Nacional da Vacinação, uma data para promover a importância da imunização no controle de epidemias”, informa o senador no requerimento.
No documento, Castro menciona a importância histórica das vacinas para erradicação ou diminuição da incidência de várias doenças graves, como varíola, caxumba, gripe, poliomielite, rubéola, sarampo e tétano.
“Contudo, apesar desses avanços, mesmo com a inegável contribuição das vacinas para a vida humana, a comunidade científica ainda esbarra em um problema que pode ser tão perigoso quanto uma doença: a desinformação. Mesmo rodeada de mitos, a vacinação é o método mais seguro e eficaz para combater a disseminação de vírus e a ocorrência de epidemias infectocontagiosas”, acrescenta Castro.
Ele também lamenta que a desinformação ainda seja um obstáculo para os esforços da comunidade científica.
“A vacinação protege não só quem é vacinado, mas também aqueles poucos que não desenvolvem a imunidade. Quanto mais pessoas de uma comunidade estão protegidas, menor é a chance de uma doença se propagar”, afirma o senador na justificação do requerimento.
Foram convidados para a sessão representantes do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da Fiocruz e do Instituto Butantan, entre outros.
“Quem não se vacina, coloca não apenas a própria saúde em risco, mas também a de seus familiares e outras pessoas com quem tem contato, além de contribuir para aumentar a circulação de doenças”, conclui o senador.
Fonte: Agência Senado