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As micro e pequenas empresas foram responsáveis pela geração de 69 mil empregos formais celetistas no país em novembro de 2018, enquanto o saldo apresentado pelas Médias e Grandes Empresas (MGE) foi negativo (-9,2 mil empregos), ou seja, mais demitiram do que contrataram.
O resultado, segundo dados do CAGED (Ministério do Trabalho), é o melhor registrado para os meses de novembro dos últimos quatro anos, ficando abaixo apenas do saldo registrado em novembro de 2014. De janeiro a novembro de 2018, os pequenos negócios acumularam um saldo de 728,7 mil empregos gerados, seis vezes maior que o saldo registrado pelas Médias e Grandes Empresas e 41,4% acima do computado por eles no mesmo período do ano passado.
As MPEs que atuam no Comércio puxaram a geração de empregos em novembro tendo sido responsáveis pela criação de mais de 68 mil novos postos de trabalho. Em seguida, ficaram os pequenos negócios do setor de Serviços, com destaque para as ligadas ao serviço de alojamento e alimentação, que geraram aproximadamente 13 mil empregos e as do ramo imobiliário, que registraram criação de 9,8 mil vagas.
No acumulado de janeiro a novembro deste ano, entretanto, foram as MPE do setor de Serviços que puxaram a geração de empregos, respondendo por mais de 405 mil novos postos de trabalho, 55,6% do total de empregos gerados pelas MPE neste ano. Em segundo lugar, ficaram os pequenos negócios da Construção Civil com a criação de 96,4 mil novas vagas de trabalho.
O estado de São Paulo liderou a geração de empregos em novembro, com um saldo de 16,4 mil novos postos de trabalho, seguido pelo estado do Rio de Janeiro (10,8 mil postos) e pelo Rio Grande do Sul (7,2 mil postos). A região Sudeste foi a que mais gerou empregos no penúltimo mês de 2018 (33 mil postos), seguida pela região Sul (19,2 mil postos).