O Brasil está em busca do caminho para mais govtechs, como são chamadas as startups que trabalham com a administração pública, se tornem a oferta de serviços públicos à população mais eficiente.
“É preciso acelerar a mudança cultural no setor público, para que os agentes do governo estejam mais abertos à inovação e tenham maior propensão ao risco”, disse Raphael Braga, superintendente de empreendedorismo e investimentos da Finep, agência de inovação do Governo Federal.
O programa foi idealizado em 2015 e lançou o seu primeiro edital em 2017. “Isso por si só mostra quão moroso é o Governo quando se fala em inovação, provavelmente muitas startups morreram nestes dois anos. É essa cultura burocrática que estamos trabalhando para mudar. E estamos mudando”, diz.
O programa fintech Startup procura startups das seguintes áreas Agritech, Cidades Inteligentes, Construtech, Defesa, Economia Criativa, Educação, Energia, Fintech, Healthtech, Mineração, Óleo e Gás, Química, Materiais bio-baseados.
O aporte de recursos se dá por meio de um contrato de opção de compra de participação no capital, através do qual o investidor adquire o direito de se tornar sócio da empresa no futuro. Esse contrato transforma a Finep em uma potencial acionista da empresa — e com isso compartilha integralmente com o empreendedor o risco da atividade inovadora.
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