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política

Ele deverá pagar o “preço”, caso se comprove as irregularidades

 - REVISTA MAISJR

(Crédito: Fabrice Coffrini / AFP)

Nesta quarta-feira (23), em entrevista à emissora de TV Bloomberg, durante o Fórum Econômico Mundial na cidade de Davos, Suiça, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) falou sobre o caso envolvendo o filho, o deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) e o ex-assessor e motorista dele na Alerj (Assembleia Legislativa no Rio de Janeiro), Fabrício Queiroz. Conforme o presidente, ele deverá “pagar o preço”, caso se sejam comprovadas as irregularidades.

O filho de Bolsonaro tem sido citado constantemente na mídia desde dezembro do ano passado, desde que um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou que o ex-assessor e motorista movimentou R$1,2 milhão em sua conta de maneira “atípica”.

DISCURSO

A expectativa relacionada ao discurso do presidente Jair Bolsonaro, feito na última terça (22),  no Fórum Econômico Mundial era grande. Afinal, é a primeira viagem internacional do político desde a posse (01). Porém, a grande repercussão que gira em torno dos veículos de comunicação que cobriram o Fórum foi da duração do discurso de Bolsonaro – 6 minutos. Entre a apresentação conduzida por Klaus Schwab, fundador do evento, e as perguntas feitas a ele foram, ao todo, 15 minutos.

O presidente defendeu a integração do Brasil ao mundo “com uma defesa ativa da segurança jurídica e da Organização Mundial do Comércio”. Falou em reduzir a presença do Estado na economia, promover uma reforma tributária e eliminar qualquer viés ideológico para fazer negócios.

Bolsonaro falou sobre o combate à corrupção, a lutar contra a lavagem de dinheiro e a melhorar a segurança nas cidades, “para que venham nos visitar”.

O presidente também citou a presença do ministro da Justiça no Fórum, o ex-juiz Sergio Moro, responsável pela prisão do ex-presidente Lula.

Entre outros detalhes, falou sobre “proteger a família, os verdadeiros direitos humanos e o direito à vida”.