(Crédito: Agência Brasil) 

Áudios divulgados pelo site da revista “Veja” mostram que o presidente Jair Bolsonaro trocou mensagens de áudio de WhatsApp, no dia 12 de fevereiro, com o agora ex-ministro Gustavo Bebianno, desmentindo a versão de Carlos Bolsonaro. Carlos afirmou que Bebbiano mentia ao afirmar ter conversado por três vez com o presidente naquele dia.

Em um dos áudios, Bolsonaro acusa Bebbiano de ter plantado notas no jornal Antagonista. Na conversa Bebbiano rebate dizendo que a matéria sobre candidatura laranjas do PSL era do jornal Folha de S. Paulo e que mal falava com o jornal.  “Querer empurrar essa batata quente desse dinheiro para a candidata de Pernambuco para o meu colo, não vai dar certo. É desonestidade e falta de caráter. A Polícia Federal vai entrar no circuito para apurar a verdade, aí quem deve paga”, argumentou o presidente.

Houve também troca de acusações entre eles relacionadas a uma visita que o ex-ministro receberia do vice-presidente de Relações Institucionais da Grupo Globo,  Paulo Tonet Camargo. “Eu não quero ele aí dentro. Qual a mensagem que vai dar para outras emissoras. Que estamos nos aproximando da Globo. Inimigo passivo sim, mas trazer o inimigo para dentro de casa é outra história”, diz Bolsonaro.

O porta-voz da Presidência da República, general Otávio do Rêgo Barros, não comentou sobre o vazamento dos áudios, limitando-se a ler uma nota em que Bolsonaro “considera que a informações sobre a demissão foram devidamente esclarecidas em vídeo divulgado”.