Para quem compra carro no Brasil, seja novo ou usado, o financiamento sempre foi a primeira alternativa. A diferença enorme entre o poder aquisitivo médio do brasileiro e o preço dos automóveis faz com que mais da metade dos veículos comprados por aqui sejam financiados. E o cenário de inflação baixa e queda de juros trouxe em 2017 a primeira alta em número de financiamentos de carros em sete anos (9,7%, na comparação com 2016). Para que a sua vida financeira continue tranquila, veja algumas dicas para comprar o carro a prestações.
Dê um bom valor de entrada
Para quem financia um carro, a entrada pode ser a chave do sucesso. Quanto maior ela for, menores serão as parcelas e melhores serão as chances de negociar bons descontos. Para os especialistas, a entrada deve ser de pelo menos 20% do valor do carro.
Pesquise as opções do mercado
Ter mais de uma opção em vista é sempre vantajoso para evitar comprar gato por lebre. Use a internet e pesquise bem os veículos dentro do seu padrão e nos seus valores à vista. Faça uma lista e vá atrás deles para ver a melhor alternativa. Nessas horas, a tabela Fipe pode ser uma boa arma. Faça o mesmo para ter uma ideia sobre o valor do carro que você quer colocar na negociação.
Evite a tentação da prestação baixa
Na hora de comprar o carro, você pode ficar tentado a fechar negócio por um veículo acima do valor que pretendia pagar, pensando que talvez fosse uma boa ideia pegar prestações menores. Isso requer cuidado: você quer mesmo levar mais tempo para quitar o financiamento de um automóvel que talvez você não precisasse comprar? É bom ter os dois pés firmes no chão na hora de escolher seu carro novo.
Planeje bem suas prestações
Tenha em mente a sua renda mensal e seus possíveis rendimentos futuros para saber o quanto poderá gastar com as parcelas do financiamento. Faça o possível para não comprometer mais de 30% do que você ganha com as prestações do carro.
Olhe nos custos extras
Lembre-se que, além das prestações do financiamento, seu carro também dará despesas constantes, como combustível, seguro, IPVA, manutenção e revisões periódicas obrigatórias para validade da garantia. Você também pode fazer simulações de gastos cotidianos, como combustível e estacionamento, e veja o quanto eles vão morder do seu orçamento mensal.
Pense além dos juros
Além das taxas de juros, é bom considerar todos os impostos, seguros, encargos e despesas envolvidos na tomada de um financiamento. Isso vai influenciar diretamente no valor da parcela.
Agora que você já sabe mais sobre financiamento, aproveite para acessar o Autoline.com.br e ver oportunidades incríveis de ofertas de carros.
Fonte: G1