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Em mais um dia de trégua no mercado financeiro, o dólar teve pequena queda e continuou no menor valor desde novembro. A bolsa de valores, que tinha zerado as perdas do ano, caiu após dois dias seguidos de alta. O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (13) vendido a R$ 5,53, com queda de 0,1%. A cotação chegou a cair para R$ 5,50 na mínima do dia, por volta das 12h, mas operou perto da estabilidade durante a tarde, à medida que o otimismo no mercado internacional arrefecia.

Este foi o terceiro dia de recuo na moeda norte-americana. A divisa acumula queda de 0,83% nos primeiros dias deste ano.

No mercado de ações, o dia foi marcado pela volatilidade. O índice Ibovespa fechou aos 105.529 pontos, com queda de 0,15%. O indicador alternou altas e baixas ao longo do dia, mas fechou com perdas, puxado por ações de mineradoras e siderúrgicas, afetadas pela queda no preço internacional do minério de ferro após notícias da China.

Hoje, a incorporadora chinesa Evergrande conseguiu adiar em seis meses o pagamento de títulos em moeda local. Apesar do fechamento do acordo com os credores, predominaram os temores de que outras incorporadoras imobiliárias chinesas, também em dificuldades financeiras, não consigam renegociar as dívidas.

A China é o principal comprador de commodities (bens primários com cotação internacional) do Brasil. A crise no mercado imobiliário tem provocado a desaceleração da economia do país, o que se reflete em quedas na cotação do minério de ferro.

Em relação aos Estados Unidos, o mercado financeiro internacional reagiu bem à divulgação de que a inflação ao produtor da maior economia do planeta caiu de 1% em novembro para 0,2% em dezembro. Os números estão em linha com as expectativas do mercado, reduzindo as pressões para que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano) antecipe o aumento de juros ou o fim da compra de títulos em vigor desde o início da pandemia de covid-19.

No entanto, as ações de empresas de tecnologia nos Estados Unidos tiveram queda generalizada durante a tarde, reduzindo o clima de tranquilidade no mercado internacional e pressionando o dólar e a bolsa no Brasil.

*Com informações da Reuters

Edição: Nádia Franco