O presidente Jair Bolsonaro desafiou, nesta quinta-feira (30/4), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a decidir se Alexandre Ramagem pode ou não continuar no comando da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
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Do contrário, afirmou o presidente, irá nomear o seu ex-chefe de segurança pessoal, diretor-geral da Polícia Federal. Bolsonaro disse que ficou ”chataeado” por ter decretado a volta do seu indicado para comandar a PF depois de ser desautorizado por decisão monocrática de Alexandre de Moraes.
“Se não pode ficar na PF, não pode ficar na Abin também”, reclamou o presidente. Para Bolsonaro, a decisão do ministro do STF ” foi uma decisão política”.
Ele lembrou que, nessa quarta-feira (29/4), ao dar posse ao novo ministro da Justiça, André Mendonça, começou o discurso falando Constituição Federal. “Eu respieto a Consituição e Tudo tem umlimite. E estamosdiscutindo um novo nome (para diretor da Polícia Federal)”, disse o presidente.
Moraes concedeu a liminar justificando a relação de amizade de Ramageme o clã Bolsonaro. O presidente disse que conheceu Rmagem logo após a eleição, em 2018, quando ramagem foi designado pela Polícia Federal chefe de sua segurança pessoal.
“Eu o conhecei com essa profundidade. Construí com ele uma relação de confiança”, diise o presidente para justificar os motivos que o levaram a nomear Ramagem para o comando da PF.
Crise Institucional
“Agora, tirar numa canetada, desautorizar o presidente da República, dizendo impessoalidade ( argumentação da liminar de Moraes). Ontem (nessa quinta-feira), quase tivemos uma crise instutiocional”.
Por: Correio Braziliense