O coronavírus leva culpa pela qualidade ruim do streaming

O Brasil bateu recorde em volume de dados na internet: foram 10 terabits por segundo (Tb/s) nas noites de 18 e 19 de março (um terabit, vale dizer, equivale a 1.000 gigabits) desse ano. O motivo é simples: com mais gente dentro de casa devido ao surto de coronavírus, é natural que o tráfego aumentasse. Parte das escolas e universidades que fecharam as portas adotou o ensino à distância; quem não pode ir ao escritório faz home office e por aí vai.

Mas há um outro fator que pesa na conta: vídeos, uma parte substancial do consumo de dados (se você sofre para assistir a algo no YouTube com o 3G do celular, sabe do que estamos falando). Com opções de lazer restritas, muita gente anda recorrendo ao streaming como forma de passar o tempo durante a quarentena. “As pessoas, com certeza, estão assistindo muito mais a Netflix”, disse o presidente da empresa, Ted Sarantos, em uma entrevista à CNN.