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O Brasil encerrou 2018 com 1459 pedidos de falência, uma redução de 14,6% no comparativo com o volume registrado em 2017 (1708). Esse foi o menor patamar apurado pela série histórica do Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações, posição até então ocupada pelo índice de 2014 (1.661), desde que a Nova Lei de Falências (junho/2005) entrou em vigor.
Foram 761 requerimentos efetuados por micro e pequenas empresas, 355 por médias e 343 por grandes. Já as falências requeridas em dezembro de 2018 (105) recuaram 14,6% em relação a novembro (123). Na análise do último mês do ano passado, as médias empresas (43) e as micro e pequenas (42) empataram na liderança dos pedidos, seguidas pelas grandes (20).
Ainda influenciado pelo cenário recessivo que ganhou força a partir de 2014, os pedidos de recuperações judiciais efetuados em 2018 (1408) tiveram pequena queda de 0,8%, em relação aos 1420 requerimentos realizados em 2017. Entre os pedidos contabilizados, as micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos (871), seguidas das médias (327) e grandes empresas (210).
Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, à queda observada nas falências requeridas nos últimos 12 meses, em contraponto à manutenção do índice de pedidos de recuperação judicial em 2018 nos mesmos níveis de 2017, demonstra o efeito prolongado da estagnação da atividade econômica no país. O ritmo lento da retomada, que ficou bem abaixo das expectativas, impactou o desempenho empresarial, afetando principalmente micro e pequenos empreendedores, o que gerou retração dos negócios e aumento de dificuldades financeiras.