Brasil Mais Produtivo eleva competitividade de pequenas e médias empresas

 - REVISTA MAISJR

As três mil pequenas e médias empresas industriais que participaram do Programa Brasil Mais Produtivo (B+P) apresentaram um aumento médio de produtividade de 52,11% na linha de produção selecionada. Os dados são do  balanço  da iniciativa do Governo Federal, coordenada pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e realizada em parceria com Sebrae, Senai, Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Apex-Brasil, e apoio do BNDES;

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Marcos Jorge, ressaltou a importância da continuidade do programa e suas parcerias. “Demos continuidade ao trabalho e o programa continuou evoluindo. Percorremos 16 estados, aprofundamos na temática e conseguimos avançar em mais de 50% a produtividade em pequenas e médias empresas, que é quem está na ponta e precisa de apoio”.

O projeto foi lançado em 2016, na gestão do ministro Armando Monteiro. A  1ª fase do programa foi concluída em julho deste ano, com o ministro Marcos Jorge à frente do MDIC, que também encerra o ciclo com a institucionalização do Programa e avaliação de Políticas Públicas. A ferramenta prevê implementação rápida, de baixo custo, com o objetivo de aumentar a produtividade e fortalecer o desenvolvimento regional do país.

Em 30 de outubro, o presidente Michel Temer assinou o decreto que institucionalizou o Brasil Mais Produtivo. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e e Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) elogiaram a iniciativa por ter permitido a manutenção de uma agenda de política industrial em um cenário de fortes restrições fiscais.

O diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, que representou o presidente da CNI, Robson Braga, também ressaltou a importância das parcerias para os resultados alcançados pelo programa. “Seguramente essa iniciativa trouxe resultados muito impactantes e que servem como referência para ações futuras. As parcerias da Apex, ABDI, Sebrae, BNDES foram extremamente importantes”.