O presidente Michel Temer assinou nesta terça-feira (6) decreto determinando que integrantes do governo federal, incluindo os ministros, só poderão viajar com passagens aéreas da classe econômica, tanto no Brasil quanto no exterior.
Pela proposta, as autoridades que quiserem viajar de classe executiva ou primeira classe terão de pagar a diferença com recursos próprios.
Ao aprovar a Lei Orçamentária de 2018, o Congresso permitiu que algumas autoridades viajassem de classe executiva ou primeira classe. Diante da crise fiscal, e do ajuste promovido pela equipe econômica, Temer vetou essa regra.
Antes do veto, a lei previa que presidente e vice-presidente da República, presidentes do Senado, da Câmara, do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal de Contas da União, assim como o Procurador-Geral da República, o Defensor Público-Geral Federal, ministros de Estado e Comandantes das Forças Armadas teriam direito de adquirir passagens na primeira classe ou na executiva.
A possibilidade se estendia ainda para autoridades com 65 anos ou mais, com deficiência física e aos que realizassem viagens com trechos de duração superior a oito horas.
Com o decreto de Temer, essa previsão não existe mais e, assim, as autoridades terão de viajar com passagens aéreas da classe econômica.
Fonte: G1