Com a profissionalização dos jogadores de games, quem escolhe viver da habilidade no mouse, teclado ou joystick tem direito à carteira assinada e aos benefícios de atletas e de outros profissionais? Sim. É o que pensam advogados especializados em direito desportivo que estavam na Campus Party 2018.
O tema é motivo de discussão há alguns anos porque muitos ciberatletas ainda atuam sem uma relação de trabalho formalizada. E foi debatido no evento de tecnologia que aconteceu até domingo (4) em São Paulo, no Anhembi.
De acordo com Cristiano Caús, advogado especialista no assunto e consultor jurídico do time do Santos, a Lei Pelé, que ampara o vínculo empregatício dos atletas de esportes tradicionais, atende ciberatletas.
Esse seria o caminho recomendado para intermediar a relação entre equipes e seus talentos.
Vida após o mouse
A profissionalização do esporte eletrônico criou não somente o cargo de ciberatleta, mas também de profissões que, assim como o futebol, vivem em torno da equipe. Nutricionista, psicólogo e preparador físico são algumas delas, além de treinador – este último um cargo geralmente ocupado por quem se aposentou dos campos virtuais.
Fonte: G1