Aconteceu na segunda-feria no luxuoso Copacabana Palace o tradicional encontro do Lide Rio de Janeiro. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, disse que a necessidade de pagamento do auxílio emergencial do governo federal é fruto de políticas que “fecharam os olhos para essa população (mais pobre) durante anos”. Fux fez a avaliação ao comentar sobre medidas para retomada da economia no pós-pandemia, e que também incluem, segundo o ministro, privatizações, renegociações fiscais e expansão do saneamento básico.
Ao defender o marco do saneamento básico, Fux citou a necessidade de políticas voltadas para “pessoas paupérrimas” que, segundo o presidente da Corte, foram ignoradas em grandes obras e projetos nacionais na última década.
No almoço, ao ser perguntado por empresários sobre a noção de que o STF seria composto por “11 ilhas”, numa referência a atitudes por vezes desencontradas de seus ministros, Fux começou a resposta defendendo a “coesão da Corte” e disse que teve tempo para “se debruçar sobre o assunto neste fim de semana”. Fux defendeu ainda que o Supremo trabalhe “de forma colegiada”.
Fotos: Liberado Junior