O presidente Jair Bolsonaro e seu filho podem ter seus aparelhos de celulares apreendidos. Um pedido oficial foi encaminhado pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), à Procuradoria Geral da República (PGR). . “A indisponibilidade da pretensão investigatória do Estado impede, pois, que os órgãos públicos competentes ignorem aquilo que se aponta na “notitia criminis””, descreve Mello no processo.
Ele ressalta que é papel do Estado apurar acusações criminais feitas por qualquer pessoa. “Motivo pelo qual se torna imprescindível a apuração dos fatos delatados, quaisquer que possam ser as pessoas alegadamente envolvidas, ainda que se trate de alguém investido de autoridade na hierarquia da República, independentemente do Poder (Legislativo, Executivo ou Judiciário) a que tal agente se ache vinculado”, prossegue o magistrado.
Ainda neste pedido, há também a solicitação para que seja feita uma oitiva do chefe do Executivo no âmbito do inquérito sobre interferência política na Polícia Federal. Os despachos seguem a tramitação natural de qualquer outro processo. Nesta quinta-feira (21)três notícias-crime foram apresentadas por partidos políticos e pedem novas diligências para apurar se o presidente tentou interferir na Polícia Federal.
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