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inovação

 - REVISTA MAISJR

(Crédito: Pixabay)

 

Os ministérios da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e da Economia (ME) lançaram hoje (3), em Brasília, a Câmara Brasileira da Indústria 4.0.  A Câmara, que será composta por 30 entidades representativas do governo, empresas  e acadêmico, integrará as políticas públicas do governo federal de fomento à indústria 4.0, também conhecida como manufatura avançada, que utiliza tecnologias como Internet das Coisas e computação em nuvem.

A Câmara Brasileira da Indústria 4.0, cuja proposta será atualizar, aperfeiçoar e harmonizar as diferentes iniciativas em vigor ou que poderão ser desenvolvidas no país, terá quatro grupos de trabalhos focados em apresentar soluções nos eixos: desenvolvimento tecnológico e inovação; capital humano; cadeias produtivas e desenvolvimento de fornecedores; regulação, normalização técnica e infraestrutura; e investimentos.

O secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTIC, Paulo Alvim, enfatiza que os processos de produção, em todo o mundo, precisam estar inseridos na economia digital, para se tornarem cada vez mais eficientes, autônomos e sustentáveis. “Estamos trabalhando para permitir que o setor produtivo brasileiro esteja preparado para enfrentar as ameaças e aproveitar as oportunidades trazidas por essa revolução”, afirma.

Os estudos para a criação da Câmara Brasileira da Industria 4.0 começaram em 2015. Desde então, o MCTIC e o extinto Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, hoje integrado ao ME, tem promovido workshops e dialogado com vários atores do mercado, o que produziu diretrizes para o “Plano de CT&I para Manufatura Avançada no Brasil – ProFuturo” e a “Agenda Brasileira para a Indústria 4.0”, com diagnósticos e recomendações para promover a manufatura avançada no Brasil.