19 de novembro é uma data importante tanto para as mulheres como para o mundo dos negócios. É neste dia que se comemora o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, que tem como principal objetivo celebrar e apoiar a entrada de mulheres no universo corporativo. A data é celebrada em 144 países e em 110 universidades e faculdades.
De acordo com o Sebrae, que neste ano passou a integrar um grupo de mais de 170 entidades públicas e empresas que aderiram aos Princípios de Empoderamento das Mulheres da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil conta com 24 milhões de empreendedoras, número pouco inferior ao universo masculino, que é de 25,4 milhões.
“Pelas estatísticas, o Brasil, assim como o restante do mundo, apresenta uma situação em que as mulheres ainda estão atrás dos homens em relação ao empreendedorismo. Apesar disso, é possível afirmar que a igualdade de gêneros é um bom negócio”, ressaltou a representante da ONU Mulher no Brasil, Nadine Gasman.
Segundo ela, os estudos comprovam que, caso as mulheres tivessem o mesmo papel dos homens nas empresas, isso representaria um acréscimo de US$ 25 trilhões no mercado ou 26% do Produto Interno Bruto (PIB) global anual até 2025. “Temos que mudar as coisas de forma acelerada”, complementou.
A adesão ao programa da ONU – iniciativa que pretende ampliar as oportunidades para as mulheres em todo o mundo – tem a finalidade de promover o empreendorismo feminino brasileiro, já que a mulher tem a capacidade de agir de forma efetiva na economia do pais. De acordo com o Sebrae, esse objetivo será alcançado por meio da capacitação. Neste ano, a entidade lançou a cartilha “Mulheres de Negócios”. Idealizada pelas diretoras do Sebrae em Mato Grosso do Sul, Maristela França, e Cassiana Abritta, do Distrito Federal, a publicação pretende ajudar na promoção da igualdade de gênero.
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