“Top Gun: Maverick” continuou a tirar o fôlego dos espectadores em seu segundo fim de semana de exibição mundial. O filme, dirigido por Joseph Kosinski, arrecadou mais US$ 86 milhões (R$ 410,97) em seu segundo fim de semana. Isso eleva seu total doméstico para US$ 291,6 milhões (R$ 1,39 bilhão), bem acima dos US$ 235 milhões (R$ 1,122 bilhão) de “Guerra dos Mundos”, de 2005. Com isso, “Top Gun: Maverick” já é a maior bilheteria doméstica de Tom Cruise de todos os tempos, por uma margem saudável.
Com uma nova receita global de US$ 548,6 milhões (R$ 2,62 bilhões), já está acima dos totais over/under de US$ 545 milhões (R$ 2,6 bilhões) do “Sniper Americano”, de Bradley Cooper, de “Guerra Mundial Z”, de Brad Pitt, e do seu próprio “Missão: Impossível II”. “Top Gun: Maverick” já é a quinta maior bilheteria global de Cruise, atrás apenas de “Guerra dos Mundos” (US$ 600 milhões, R$ 2,86 bilhões), “Missão: Impossível – Rogue Nation” (US$ 683 milhões, R$ 3,26 bilhões), “Missão: Impossível – Protocolo Fantasma” (US$ 694 milhões, R$ 3,31 bilhões) e “Missão: Impossível – Efeito Fallout” (US$ 792 milhões, R$ 3,78 bilhões). Ele está rapidamente subindo ao infinito e além.
Esse é o maior segundo fim de semana de todos os tempos para um filme que estreou abaixo de US$ 174 milhões (R$ 831,49 milhões) em sua janela de estreia de sexta a domingo. Caiu apenas 32% em relação ao período de sexta a domingo da estreia. Essa é a menor queda de todos os tempos para uma estreia de mais de US$ 100 milhões (R$ 477,87 milhões) , logo abaixo da queda de 33,2% (após uma estreia de US$ 108 milhões, R$ 516,10 milhões, de sexta a domingo / e US$ 128 milhões, R$ 611,67 milhões, de quarta a domingo) de “Shrek 2” no fim de semana do Memorial Day. A “menor queda” anterior para uma estreia de sexta-feira de US$ 100 milhões foi Homem-Aranha, que caiu 37% em relação a uma estreia de US$ 114 milhões e acabou rendendo US$ 404 milhões no mercado interno. Se Top Gun: Maverick jogar da mesma forma, terminará sua corrida com US$ 524 milhões (R$ 477,87 milhões) no mercado doméstico.
A sequência de US$ 170 milhões (R$ 812,38 milhões), que recebeu ótimas críticas e um A + no Cinemascore, está jogando como uma variação com infusão de esteróides de sucesso de bilheteria e franquia de “A Paixão de Cristo”m de Mel Gibson, e “Sniper Americano”, de Clint Eastwood. Esses dois filmes foram ótimos tanto para os espectadores em geral quanto para aqueles que geralmente não se aventuram no multiplex para (quase) qualquer outra coisa. Embora “Maverick” seja um filme totalmente secular e estranhamente apolítico (beba toda vez que alguém diz “o inimigo” ou “lutadores de quinta geração”), ele atingiu os consumidores que pensam que tudo que Hollywood faz são filmes de quadrinhos e discursos liberais.
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Por mais impreciso que seja, o filme foi adotado como “um para nós” entre aqueles que de outra forma não apareceriam, além de ser exibido para fãs de Tom Cruise, espectadores regulares e aqueles que querem apenas ver um filme bem lubrificado, não-fantástico, da máquina de sucesso de bilheteria de Hollywood para adultos.
“Top Gun: Maverick” pode se tornar o filme do verão para espectadores mais velhos ou qualquer pessoa que queira algo que não envolva super-heróis ou jornadas de heróis fantásticos, mesmo que Pete Mitchell seja um super-herói proverbial semelhante a Batman, Jason Bourne, Ethan Hunt, James Bond e John Wick.
“Elvis” da Warner Bros. pode se beneficiar de um dilúvio de espectadores infrequentes ou mais velhos vendo seu trailer entre 27 de maio e 24 de junho. “Top Gun: Maverick” pode passar “Doutor Estranho 2” e onde quer que “Jurassic World: Dominion” acabe sendo o maior ganhador doméstico do verão. Isso marcaria a primeira vez para a Paramount desde 2009 (“Transformers: A Vingança dos Derrotados”) e a primeira para Cruise, para uma abertura do Memorial Day e para qualquer filme não fantástico desde “Missão Impossível II” no verão de 2000. De qualquer maneira, imagino que James Cameron está atualmente fazendo cosplay da cena de treinamento favorita de “Rocky”, [se preparando para o lançamento de “Avatar 2”]
*Com informações da Forbes