A Copa Sul-Americana está cheia de novidades

Hoje começa a Copa Sul-Americana para os times brasileiros! O novo formato da competição traz muitas novidades. Algumas mudanças inesperadas – que foram anunciadas pela Conmebol para a Libertadores no final do ano passado – afetaram diretamente o segundo principal torneio do continente. Saiba quais foram as principais mudanças para este ano:

  • A competição passou de 47 participantes para 54. São 44 equipes que iniciam o torneio e 10 times que vêm da Libertadores – os oito terceiros colocados da fase de grupos e os dois melhores eliminados na terceira fase preliminar (neste ano, Olímpia-PAR e Junior Barranquilla-COL).
  • Em vez de começar só no segundo semestre, como nos anos anteriores, o torneio agora tem início em março. As fases serão bem mais espaçadas entre si – parecendo bastante com a Libertadores – e a final será novamente disputada em dezembro.
  • Já que a Sul-Americana será disputada ao longo do ano e será mais espaçada no calendário, é possível jogar o torneio paralelamente com a Copa do Brasil. Sendo assim, não existe mais aquela história que os times precisam ser eliminados antes das oitavas de final da Copa do Brasil para poderem jogar a competição no segundo semestre.
  • Nas edições anteriores o Brasil tinha oito vagas na competição, sendo que os times do país jogavam entre si em uma fase preliminar, para que apenas quatro passassem às oitavas de final. Agora, são seis vagas para times brasileiros (neste ano, jogarão Corinthians, Ponte Preta, São Paulo, Cruzeiro, Fluminense e Sport), e o torneio já começa com duelos eliminatórios contra equipes estrangeiras.
  • Com a diminuição no número de brasileiros, as seis vagas serão definidas pelo Campeonato Brasileiro. Por isso, os torneios regionais que antes davam vaga para a competição continental não têm mais esse benefício.
  • Antes, o campeão da Sul-Americana estava confirmado na edição do ano seguinte para defender seu título, além de uma vaga na Libertadores. Como agora o torneio é disputado ao mesmo tempo que a Libertadores, a vaga automática na Sul-Americana para o campeão (neste caso, a Chapecoense) não existe mais.

Foto: Reprodução


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