Em 2020, a pandemia proporcionou um poderoso impulso de vendas em duas gigantes do varejo. A receita anual do Walmart aumentou 6,7% no ano, para US$ 559,15 bilhões. Foi o crescimento mais rápido em 12 anos, e manteve a companhia baseada em Bentonville, Arkansas, em primeiro lugar na categoria de vendas totais entre todas companhias do ranking Global 2000. O aumento foi ainda mais forte para a Amazon.com, que viu as vendas dispararem 37,6%, para US$ 386,06 bilhões no período, o segundo maior salto da lista. O índice foi o maior incremento de receita da Amazon desde 2011.
Graças à flutuabilidade do preço de suas ações, a Amazon se tornou uma empresa de trilhões de dólares por capitalização de mercado em 2020. As ações da empresa ganharam 41% no ano encerrado em 16 de abril, mais de cinco vezes o retorno de 8% do Walmart, e seu valor de mercado de US$ 1,71 trilhão é mais do que o quádruplo dos US$ 396 bilhões do Walmart.
As duas gigantes do varejo, frequentemente, lutam para ganhar negócios um do outro, como no lucrativo setor de alimentos, onde o Walmart tem quase 20% de participação de mercado, em comparação com 2% da Amazon, que detém a rede de supermercados Whole Foods. A liderança do Walmart está sendo atacada pela Amazon e por supermercados locais que usam serviços como o Instacart para se inclinar mais fortemente para as vendas online. Uma iniciativa que está literalmente dando frutos para a Amazon é o número crescente de locais Amazon Fresh configurados para vender produtos perecíveis para compradores de alimentos em lojas físicas. O Walmart, por sua vez, ampliou sua presença no canal online, onde as vendas cresceram 79% no ano passado.
Os negócios foram dinâmicos em 2020 para os varejistas de materiais de construção, com a Home Depot e a Lowe’s subindo na classificação geral. A pandemia também ajudou a impulsionar alguns novos nomes do mundo do varejo para o Global 2000, incluindo Williams-Sonoma (Noº 1319), Dick’s Sporting Goods (Nº 1848) e Big Lots (N° 1848).
*Com informações de John Dobosz/ Forbes