O primeiro presidente bilionário da América foi gentil com os mais ricos do país, cujas fortunas aumentaram significativamente à medida que o mercado de ações subia. Mas nenhum bilionário se saiu melhor do que o cofundador e CEO da Tesla, Elon Musk. Desde o momento em que Donald Trump assumiu o cargo, em 20 de janeiro de 2017, até o final de seu mandato, em 19 de janeiro de 2021, o patrimônio líquido de Musk disparou em mais de US$ 170 bilhões segundo os cálculos da Forbes.
As ações da Tesla, fabricante de veículos elétricos de Musk, subiram 1.625% nos últimos quatro anos, ultrapassando em muito os resultados dos maiores mercados acionários. (Durante esse tempo, o S&P 500 e o Dow Jones Industrial Average subiram cerca de 70% e 60%, respectivamente.)
A fortuna do bilionário cresceu a um ritmo sem precedentes. No dia em que Trump assumiu o cargo, Musk acumulava US$ 12,9 bilhões. Agora, ele é a segunda pessoa mais rica do mundo, com uma fortuna de US$ 184 bilhões.
O bilionário da Tesla está agora “apenas” US$ 6 bilhões atrás da pessoa mais rica do planeta, o CEO da Amazon, Jeff Bezos, cujo patrimônio é de US$ 190 bilhões. Os dois passaram grande parte das últimas semanas num verdadeiro rali pelo título de pessoa mais rica do mundo. Musk ultrapassou Bezos em 8 de janeiro mas, logo na sequência, o CEO da Amazon recuperou o posto.
Mais recentemente, em janeiro, Trump esboçou elogios a Musk, chamando-o de um dos “grandes gênios da América”. Embora o agora ex-presidente norte-americano apoiasse os avanços feitos pela empresa de foguetes de Musk, a SpaceX, seu entusiasmo por veículos elétricos foi mais moderado (uma parte substancial do apoio da campanha do presidente veio de grandes interessados em petróleo e gás).
Depois de ser desprezada, a Tesla foi adicionada ao Índice S&P 500 em 21 de dezembro do ano passado, um movimento que elevou ainda mais o preço de suas ações. Com o posto de montadora mais valiosa do mundo, a Tesla produziu meio milhão de carros em 2020 – uma fração da produção de gigantes globais como GM e Toyota.
*Com informações de Sergei Klebnikov/Revista Forbes