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política

O ator, apresentador e produtor cultural carioca Mário Frias aceitou o convite do presidente Jair Bolsonaro, para substituir Regina Duarte na Secretaria Especial de Cultura, órgão que tem status de ministério. Frias, de 48 anos, ficou conhecido por papeis de galã em novelas, nas várias emissoras em que atuou.

No último domingo, Mário Frias deu uma longa entrevista à colunista carioca da revista A Mais Influente, Cláudia Jannuzzi, com íntegra publicada na revista Mais Mais Mais Online, igualmente do Grupo Liberado Junior de Comunicação (veja aqui). O ator sempre manteve a postura de defensor do Governo Bolsonaro em suas redes sociais, fato que teria agradado o presidente, além da experiência como gestor cultural e conhecedor do meio artístico em geral.

Nesta terça-feria (19), o presidente convidou Frias para um almoço no Palácio do Planalto com dirigentes do Flamengo e Vasco, onde foi discutida a volta do Campeonato Carioca. O convite para o cargo aconteceu logo após esse contato.

Há uma semana – Na entrevista do último domingo, Cláudia Jannuzzi perguntou sobre a informação que circulou já na semana passada, do eventual convite para a Secretaria Especial de Cultura, em meio aos comentários de que Regina não seria mantida no cargo. “Você foi mesmo procurado? Se convidado, aceitaria? Qual seria, caso fosse o secretário, a grande mudança da estrutura de Cultura que deveria ocorrer no País?”, perguntou a colunista.

Frias então respondeu: “Acho aqui importante ressaltar que sou um cara a favor do Governo e qualquer ação destrutiva da estrutura dos ministérios e secretarias nesse momento não favorecem o Governo, nem o País. E, com relação à secretária de Cultura, eu torço pela Regina, estive na posse dela e acho que ainda não teve tempo de fazer nada, mas é a pessoa indicada por tudo que representa. Quanto a convite oficial, nunca recebi convite nenhum; foi pura especulação de um jornalista, que quis espalhar uma fake news”, despistou. “Não tenho neste momento interesse, mas estou e estarei aqui, para defender o que acredito. E eu acredito no Governo do presidente e acredito no homem Jair Bolsonaro”.

 

Chefe da antecessora – Regina Duarte deve assumir, em breve, a direção da Cinemateca Brasileira, que tem sede em São Paulo. Curiosamente, o órgao é ligado à Secretaria da Cultura do Governo Federal, o que equivale dizer que Mário Frias será o chefe da sua antecessora.

A instituição, criada nos anos 1940, na Vila Clementino, é responsável pela preservação da produção audiovisual brasileira, mantendo um acervo de 250 mil rolos de filmes e mais de um milhão de documentos relacionados ao cinema, como fotos, roteiros, cartazes e livros, entre outros. É o maior acervo de imagens em movimento de toda a América Latina.

Sucesso na TV – Mário Frias iniciou carreira na novelinha “Caça Talentos” (1996), na Globo. Depois, em “Malhação”, consolidou o futuro posto de galã que teria em outros trabalhos da emissora, como “Senhora do Destino”, “As Filhas da Mãe” e “O Quinto dos Infernos”. Na Band, atuou em Floribella (no ar, em reprise) e na Record, em “A Bela e a Feia” e “A Terra Prometida”. Em 2010 estreou como apresentador no ‘game show’ “O último passageiro”, na RedeTV!; em 2017 e 2018, apresentou o programa “Tô de férias”, no SBT. Seu último trabalho é o ‘game show’ “A Melhor Viagem”, na RedeTV!.

Foto: Reprodução/Instagram