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A aprovação de mudanças nas regras do Cadastro Positivo, pelo plenário do Senado na última quarta-feira (13), teve repercussão positiva entre entidades representantes do Comércio. O projeto de Lei 54/2019, que torna automática a participação de pessoas físicas e jurídicas no Cadastro Positivo (instrumento criado para ser um banco de dados de bons pagadores), segue agora para sanção presidencial.
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) considerou a aprovação benéfica. De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, a medida pode reduzir o custo dos juros em até R$ 120 bilhões por ano. A cifra representaria 6% do total das vendas do varejo, levando em consideração o faturamento de R$ 2 trilhões obtido em 2018.
Na avaliação da entidade, as pequenas financeiras e as cooperativas serão as mais beneficiadas, visto que as grandes instituições já compartilham o histórico de crédito de seus clientes por meio do Sistema de Informação de Crédito (SCR), gerido pelo Banco Central. Ainda de acordo com a Entidade, os setores varejistas que dependem mais de vendas a prazo, como o de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, serão alavancados.
A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) também comemoram a aprovação. “As emendas feitas darão mais agilidade e racionalidade ao funcionamento do cadastro positivo, instrumento que ajudará na redução das taxas de juros a consumidores e empresas, o que é imprescindível para o Brasil recuperar sua economia e voltar a crescer”, comenta Alencar Burti, presidente da ACSP.