Diagnosticado com um tumor no testículo após sinais iniciais detectados em exames antidoping, o atleta Ederson, do Flamengo, passará por cirurgia já nessa sexta-feira (28) e se ausentará das atividades profissionais até pelo menos janeiro de 2018. Na coletiva de imprensa do anúncio do afastamento do atleta, o chefe do departamento médico do clube, Márcio Tannure, afirmou que só será possível entender a necessidade de tratamentos (como a quimioterapia) quando realizada uma biópsia após a cirurgia.
A biópsia é um procedimento fundamental para a prática médica, principalmente para a Oncologia, feito para a coleta de fragmentos de um determinado órgão ou tecido para análise posterior por um médico patologista. Quando solicitada, a biópsia é parte importante do processo de investigação de uma doença, o que possibilita o diagnóstico e fornece informações que contribuem para a escolha da conduta terapêutica adequada.
No caso do jogador, um médico patologista analisará a biópsia para indicar exatamente qual o tipo do tumor do atleta, além de traçar uma conduta terapêutica para o caso – etapa fundamental para ditar o tempo até o retorno de Ederson aos gramados.
O tumor de testículo é uma doença com chances de tratamentos, mas que pode se agravar, e representa 5% de todos os casos de câncer entre os homens no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Segundo a última estimativa publicada pela entidade em 2013, o número de mortes anuais causadas pela doença foi de 343.
Para falar a respeito do diagnóstico e tratamento do câncer de testículo, a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) está disponível. A entidade é uma sociedade médica que representa a especialidade em nível nacional. Os patologistas são os médicos responsáveis pelo diagnóstico do câncer, analisando as amostras coletadas em biópsias.
Foto:Reprodução
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