A Secretaria de Política Econômica revisou para 0,8% a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto do Brasil em 2019. A nova projeção, que faz parte dos indicadores macroeconômicos da grade de parâmetros que fundamentam o processo orçamentário, foi divulgada nesta sexta-feira (12/7), durante a coletiva de lançamento do Boletim Macrofiscal.
Durante a apresentação dos dados, o secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues Junior, destacou que, para o país retomar o crescimento, é necessário um conjunto de reformas de reequilíbrio fiscal na qual a Nova Previdência assume papel central. “Se olharmos para o quadro da política econômica a parte fiscal é o núcleo. Então o que precisamos fazer primeiro? Ajeitar a casa para então seguirmos com outras medidas”, avaliou o secretário.
O secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, salientou que o Brasil deve realizar em breve reformas que estimulem a produção e o emprego. “Temos urgência de resolver o problema fiscal e a Nova Previdência é o primeiro passo para isso. É importante também que melhoremos a produtividade, para que o país não permaneça em um cenário de baixo crescimento econômico”, destacou.
Inflação
As projeções de inflação de preços ao consumidor também foram divulgadas. A estimativa do IPCA passou para 3,8%, enquanto que a do INPC foi mantida em 4,0%. A nova estimativa demonstra a expectativa de que a inflação permaneça controlada, inclusive com patamar abaixo da meta.
Boletim Macrofiscal
A SPE também lançou a nova publicação “Boletim Macrofiscal”. O documento, que terá periodicidade bimestral, destaca as principais projeções utilizadas na grade de parâmetros e analisa a conjuntura macroeconômica e fiscal do país que é considerada para a elaboração de tais estimativas.
Panorama Macroeconômico
Também está disponível o Panorama Macroeconômico, que traz um conjunto amplo de indicadores de conjuntura e de projeções da grade de parâmetros para o processo orçamentário. O PanMacro apresenta dados relacionados ao PIB, produção setorial, emprego e renda, preços e inflação, créditos e mercado financeiro, política fiscal, setor externo e economia internacional.