Os Shoppings e centros comerciais foram um dos setores mais atingidos nesse período da pandemia. Ainda não há uma data específica para que o setor retome suas atividades, enquanto isso, comerciantes preparam estratégias para driblar a crise. A certeza é que para que as portas sejam reabertas, todos terão que seguir regras bastante rigorosas com a higienização dos locais e proibição de fluxo de pessoas em determinadas áreas, para evitar aglomerações.
Os cinemas, por exemplo, assim como áreas de recreação para as crianças e praças de alimentação não devem ser autorizadas a funcionar. Além disso, as administradoras podem restringir horários de funcionamento, para que não haja grande concentração de clientes.
De acordo com a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), todos os 577 shoppings centers do país chegaram a ser fechados, com prejuízo de cerca de R$ 25 bilhões em vendas que não foram realizadas.
Atualmente, cerca de 70 já voltaram ao funcionamento. “O que mais nos assusta é não ter uma previsão clara de quando isso vai melhorar. Estamos discutindo agora lockdown. É uma situação que, pela falta de planejamento e organização do poder público, complica demais”, disse o presidente da Abrasce, Glauco Humai.
Enquanto não há a reabertura, contudo, a administradora buscou criar maneiras de ajudar os lojistas a obter receita em meio a crise que derrubou a demanda. “O drive-thru vem para complementar o delivery tradicional. Muitos consumidores que estão na rua gostariam de retirar os produtos. Ele garante total segurança, tanto dos consumidores quanto dos trabalhadores, e gera uma receita ao lojista”, afirmou.
Para que não haja problemas quando houver a reabertura, o órgão fez um protocolo que deverá ser seguido pelas administradoras dos locais. O documento prevê 23 medidas para a primeira fase de reabertura.
Foto: reprodução – Shopping Campina Grande