Setor segurador reverte tendência e cresce 0,9%

 - REVISTA MAISJR

(Crédito: Reprodução) 

O setor segurador apresentou recuperação na série móvel de 12 meses encerrada em janeiro.  A arrecadação do período foi de R$ 243,1 bilhões (sem DPVAT), o que representa acréscimo de 0,9%, na comparação com até dezembro do ano passado. O resultado muda, portanto, a trajetória de queda de 0,1%.  Os dados constam da nova edição da publicação Conjuntura, da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg).

De acordo com o presidente da CNseg, Marcio Coriolano, a recuperação constada em janeiro foi decorrente do bom desempenho dos Planos de Acumulação VGBL e PGBL, que teve alta de 18,8% na comparação de janeiro de 2019 em relação ao mesmo mês do ano passado, da evolução contínua das vendas dos Planos de Risco em Cobertura de Pessoas (16,2%), além da trajetória positiva da receita de seguros Patrimoniais (14%) e dos planos de Capitalização (10%).

Outro número importante do levantamento de janeiro, é que as provisões técnicas que garantem os riscos ultrapassaram a barreira de R$ 1 trilhão.  “O montante é símbolo da solvência setorial e importante alavanca de desenvolvimento”, ressalta o presidente.

Segundo o levantamento, os planos de Risco em Cobertura de Pessoas (coberturas de morte e invalidez, que cresceram 1,2% na série móvel de 12 meses comparativamente a até dezembro de 2018, e 16,2%, comparando-se com janeiro do ano passado, lideram o desempenho positivo do setor, contabilizando R$ 38,4 bilhões (quase 16% da arrecadação geral), mais do que a arrecadação dos seguros de Automóveis, de R$ 35,8 bilhões (perto de 15% da arrecadação geral).

No segmento de Danos e Responsabilidades, o seguro de Automóveis teve relativa estabilidade (-0,1%) na mesma comparação da série móvel de 12 meses. Outras modalidades registraram, no comparativo mês contra igual mês do ano anterior, desempenho bastante representativo: Responsabilidade Civil (38,5%), Transportes (14,3%) e Patrimonial (14,0%), ampliando a diversificação de negócios há muito tempo observada. O segmento de títulos de Capitalização acumulou crescimento de 0,8% em 12 meses, com volume significativo de receitas anualizadas, da ordem de R$ 21,2 bilhões.