Andréia Repsold: O grande dilema das lideranças empresariais do Rio de Janeiro

Por: Andréia Repsold
O grande dilema das lideranças empresariais do Rio de Janeiro  é encontrar uma estratégia que combine o retorno da atividade econômica e o combate ao COVID 19. O isolamento social segue sendo uma medida absolutamente necessária e lógica para conter o aumento exponencial desse vírus ainda muito desconhecido.
Todos os empresários preocupados com o caixa e a necessidade de combater com ações relevantes para prevenir e combater a pandemia em especial com suas equipes de colaboradores, repensando seu propósito que precisa ser  bem definido e comunicado com clareza. A capacidade das empresas se adaptarem vai ditar o futuro.

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No LIDE TALKS RIO  desta semana reunimos Katia Repsold Country Manager NATURGY Brasil e Adriano Pires Diretor do CIEE Centro Brasileiro de Infraestrutura para debater  “Perspectivas do Gás Natural do Estado do Rio de Janeiro e no Brasil com a Pandemia” 

Para Katia Repsold – que está com 94% do seu time de colaboradores em home office – “Este é um momento em que a resiliência das empresas vai ditar o seu futuro, por isso, desde o início da crise provocada pela pandemia, a empresa criou um Comitê de Crise para coordenar as ações e seguir seus resultados.

Adriano Pires comentou “Sem um entendimento entre os agentes do setor de gás natural da importância de todos os segmentos da cadeia de gás não teremos um crescimento sustentado da participação do gás na matriz energética brasileira”

Marise Grinstein Diretora de Novos Negócio do LIDE RIO, que participou como debatedora no encontro virtual opina:  “Estimular a concorrência em todas as etapas da cadeia de gás permitirá o estabelecimento de um mercado líquido da molécula, diminuindo seu custo  e tornando os setores intensivos de gás – termoelétricas e indústrias  – mais competitivos”.
A gravação completa do webinar está no canal Youtube do LIDE RIO DE JANEIRO.

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OPINIÃO – AS PERSPECTIVAS DO GÁS NATURAL COM A PANDEMIA.

Marise Grinstein  – Diretora de Novos Negócios e Consultora de Energia no LIDE RIO de janeiro

Nos últimos anos, a exploração do gás natural tem ganhado bastante relevância no cenário mundial, dada a sua importância não só para a economia, mas também pelo baixo impacto ambiental.

 

A cadeia do gás natural apresenta as seguintes etapas principais: I – Upstrean: Exploração e Produção, Escoamento e Processamento, II – Midstrean: Transporte, III – Downstrean: Distribuição e Venda para o Consumidor final.

 

Exploração e Produção pode ser “onshore” ou “offshore”. No método de produção onshore, a exploração é realizada em terra firme, no continente e a produção é de gás apenas. Por outro lado, na modalidade offshore – como é o caso do nosso Pré-sal, os campos ficam afastados, em média, 300 km da costa brasileira, com as estruturas de extração localizadas em alto mar.

 

A etapa seguinte, o Escoamento, o gás produzido é transportado por gasodutos de escoamento até a UPGN – Unidade de Processamento de Gás Natural, onde ele é processado e especificado.

Já na fase de Transporte, opera-se a condução do gás processado por meio de gasodutos de transporte que o levam até o “City Gate“, ponto de conexão definido pela ANP – Agência Nacional do Petróleo.

 

Após o “city gate”, ocorre a etapa dDistribuição, cuja prestação de serviço é monopólio dos Estados, e o gás é conduzido por gasodutos de distribuição para, por fim, ser vendido ao consumidor final.

 

Existe uma grande expectativa quanto à expansão do setor de Óleo e Gás (O&G) ao longo da próxima década, principalmente com a exploração dos campos do Pré-sal. Para que este potencial se concretize, e a produção do óleo seja viabilizada, será necessário dar destinação econômica ao gás associado ao óleo.

 

Ocorre que a queima do gás nas plataformas é proibida, e a reinjeção limitada, tornando necessários altos investimentos no setor.

 

Antes da Pandemia do COVID-19, a expectativa era de um aumento da produção líquida do gás natural de até 70%, nos próximos 10 anos, de acordo com a projeção da EPE – Empresa de Planejamento Energético.

 

O gás natural pode se tornar o principal combustível da Transição Energética no Brasil, com previsão de consumo em termoelétricas e indústrias de uso intensivo, considerando se tratar de fonte primária com grande disponibilidade e baixa emissão de CO2, apesar de tratar-se de combustível fóssil.

 

Na tentativa de construir um mercado de gás mais dinâmico, o Governo Federal lançou, em 2019, o programa “NOVO MERCADO DE GÁS“, em uma ação conjunta do Ministério da Economia (ME) e Ministério de Minas e Energia (MME).

 

Este programa, já com várias ações em andamento, possui 4 pilares básicos: Promoção da concorrência, Remoção de barreiras tributárias, Harmonização das regulações estaduais e Integração com o setor elétrico.

 

No âmbito estadual, o Rio de Janeiro privatizou a sua distribuição em 1997, sendo a Naturgy, antigas CEG e CEG RJ, a empresa concessionária pelo período de 30 anos.

 

O Rio de Janeiro, por meio da sua agência reguladora Agenersa, avançou com o processo de liberalização do gás natural, aprimorando a regulação para o denominado “Usuário Livre” – classe de consumidores que terão livre escolha do fornecedor da molécula, dentre outras possibilidades.

 

Estimular a concorrência permitirá o estabelecimento de um mercado líquido da molécula, diminuindo o seu custo e tornando os setores intensivos de gás –  termoelétricas e indústrias – mais competitivos.

 

Quarentena no RIO DE JANEIRO ampliada. O cenário do avanço é crítico. As medidas de isolamento social na cidade do Rio iniciadas em 24 de março seguirão até o final de maio para preservar vidas.  

 
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INPRESS investe em formato EAD e é a primeira agencia de RP a fazer treinamento para porta vozes – mídia training – totalmente à distância
 

A diretora de treinamentos da InPress Porter Novelli Monica Anjos que está lançando agora em maio a primeira plataforma EAD do Grupo,  afirma que desta forma poderão continuar a ajudar seus clientes e o mercado a se comunicarem de forma eficiente, mesmo durante o distanciamento social. “Queremos sempre nos anteciparmos às demandas das empresas e suprir também suas necessidades de comunicação por meio de produtos inovadores e inteligentes”.
 
 
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Confira os *principais insights* dos recentes encontros virtuais LIDE com lideranças e empresariais e especialistas:

A crise do coronavirus levou a busca de novas maneiras de fazer as coisas questionar antigas práticas.

Não há uma visão clara da longevidade e do tamanho da crise.
Haverá contração dos números gerais do Brasil, com desafios enormes à frente. 
Há avanços vindos da ciência, mas não é possível prever o prazo, que deve ser mais
elástico do que imaginamos.
Para falar de tecnologia, precisamos falar de pessoas e não de ferramentas. São as pessoas que colocam criatividade, dão sentido aos dados. Elas precisam entender as oportunidades e pensar exponencialmente. A melhor tecnologia do mundo para quem não sabe usar, não faz sentido. Tecnologia tem de ser o meio, não o fim..
Estarmos afastados, remotos e on-line têm dois aspectos importantes: primeiro, o aumento na geração de dados que possibilitará que as empresas entendam ainda mais seu cliente. O segundo, é o risco de ataques cibernéticos, que teve ligeiro crescimento nas últimas semanas..
As empresas precisam analisar se seu produto ainda serve para o este ‘novo momento’.
Tecnologia é make fast: faça rápido, teste rápido,  responda rápido. Fazer com que a ferramenta tecnológica permita resolver rapidamente é fundamental..
Na pré-pandemia a grande maioria das empresas começou o ano com otimismo, mas ainda enfrentando desafios importantes na sua transformação digital. A transformação digital é fundamental e já está presente em muitas empresas, mesmo sem resultados efetivos, com desafios de eficiência e produtividade.

Na pandemia, os planos traçados foram estacionados. No primeiro momento, medidas de emergências foram realizadas. Grande parte das empresas já fez sua lição de casa, a começar pelo caixa. O cenário afetou as companhias de uma maneira impensável.

 

As empresas precisam traçar cenários e quais as medidas têm de adotar. E ter coragem para mudar rapidamente.

 

O que está sendo feito hoje pelas empresas fará a diferença para a vida toda.

 

Conhecimento passado não garante futuro. A tecnologia de agora trouxe cinco anos à frente ao momento atual.

 

 

Por: Andréia Repsold (Presidente Lide Rio de Janeiro). Experiente com histórico comprovado de trabalho no setor de serviços para eventos. Eficiente em Gerenciamento de Marketing, Planejamento de Mercado, Planejamento Estratégico, Estratégia de Marketing e Estratégia. Forte profissional em empreendedorismo com Mestrado em Administração de Empresas (MBA) com foco em Administração e Gestão de Empresas, Geral, pela COPPEAD / UFRJ