Após ser aprovado em exames médicos, o atacante Nilmar, ex-Internacional e Corinthians, aceitou a proposta do Santos e assinará contrato com o clube nesta sexta-feira (7). O contrato com o jogador será até o fim de 2018, com salários de R$ 200 mil e bônus por produtividade. Porém, o técnico Levir Cupi só deve contar com o futebol do ataque em setembro.
Aos 32 anos (completa 33 no próximo dia 14), o atleta não disputa um jogo oficial há mais de um ano, quando defendeu o Al-Nasr no dia 17 de maio de 2016, em triunfo por 4 a 1 contra o Tractor Club. Por conta desse grande período de inatividade, Nilmar ficará dois meses em uma espécie de ‘intertemporada’, apenas aprimorando a parte física no CT Rei Pelé.
A ideia do departamento médico é não pular etapas e entregar o atacante 100% para a comissão técnica. Mesmo aprovando a contratação, os santistas seguem preocupados com o histórico de lesões de Nilmar.
Normalmente, um atleta passa por uma ou duas avaliações antes de ser contratado. Porém, o alvinegro decidiu fazer diversos exames no atacante entre segunda e quarta-feira. Os santistas não querem ter o mesmo problema que vêm enfrentando com Cleber. O zagueiro chegou custando R$ 7,3 milhões e tem sofrido com problemas desde o início da temporada, tanto que atuou em apenas 10 partidas.
Caso o Santos passe pelo Atlético-PR, no próximo dia 10 de agosto, na Vila Belmiro, Nilmar deve estar à disposição de Levir para as quartas de final da Conmebol Libertadores Bridgestone, que começam apenas a partir de 12 de setembro. Após a vitória por 3 a 2, na última quarta-feira, no Paraná, o Peixe avança na competição continental mesmo se perder por 1 a 0 ou 2 a 1 para o Furacão.
Namoro antigo
O Santos esteve perto de contratar Nilmar outras vezes nos últimos anos. O atacante foi procurado pelo Peixe em 2006, 2013 e 2015. Em janeiro de 2017, o jogador havia sido oferecido, mas a negociação não avançou.
O Peixe preferiu esperar até esse mês, quando o atacante ficou livre do vínculo com o Al Nasr, para encaminhar a contratação. A ideia era não ter custos além dos salários.
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Fontes: FoxSports, GE, UOL