(Crédito: Divulgação / Exército)
O vice-presidente da República, o general Hamilton Mourão, defendeu a manutenção da não intervenção militar para superar a crise com a Venezuela. “O Brasil condena o regime de Nicolas Maduro, mas quer oferecer valioso exemplo de uma ação conjunta, equilibrada, prudente, e consistente, pois acredita na pressão diplomática e econômica internacional para buscar uma solução pacífica, sem aventuras”, afirmou após o término da reunião do Grupo de Lima, realizada ontem (25), na Colômbia.
O general acredita ser possível fazer com que o país vizinho volte ao convívio democrático sem a adoção de medidas extremas. Mourão reforça a decisão do bloco de que “a transição à democracia na Venezuela deve ser conduzida pelos próprios venezuelanos pacificamente”, apoiada por meios políticos e diplomáticos sem uso da força.
Em sua declaração final, o Grupo de Lima reitera a saída do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e a realização de novas eleições no país. Os líderes participantes também querem a condenação de Maduro pela “grave situação humanitária” que vive o país vizinho.
De acordo com a declaração, o grupo pretende instalar gestões junto a organismos internacionais para promover a proposta de transição.