Jornal madrilenho aponta Brasil como favorito ao Mundial

A boa campanha nas eliminatórias e as vitórias nos últimos amistosos antes da convocação para a Copa do Mundo consolidaram, para a imprensa internacional, a posição do Brasil como um dos favoritos a levar o título na Rússia neste ano. O jornal “Marca” foi mais um a citar a Seleção como candidata a levar o torneio em artigo publicado nesta quinta-feira, no qual lista sete motivos para que os brasileiros sejam, junto à Espanha, “grandes favoritos” para o título – o que também é apontado em enquete feita em no site do jornal.

Apontando que o Brasil sempre é cotado como candidato “independentemente do momento que atravesse”, a publicação madrilenha afirma que o time de Tite transmite mais segurança que as seleções de Dunga, em 2010, e Felipão, em 2014. Apontando que o Brasil voltou a ser “um timaço”, o jornal destaca que o time “mesmo sem ter a magia de 1970 ou 2002, une qualidade com segurança defensiva”.

O primeiro motivo listado pelo “Marca” é o fato da equipe estar “sem rachaduras”, apontando que Tite conseguiu encontrar solidez defensiva ao recuperar a confiança de Thiago Silva e colocar Casemiro e Paulinho como o equilíbrio do meio de campo. Outra razão citada pelo jornal é a boa fase do goleiro Alisson, a quem chama de “um dos melhores do mundo” neste momento.

O diário esportivo também diz que, na Seleção, hoje “jogam os melhores”, lembrando que atletas como Marcelo ou Coutinho ficaram fora de Copas anteriores por escolhas pessoais dos treinadores – enquanto Tite daria espaço a todos que estão em boa fase. O “Marca” também lista como razão para ver o Brasil favorito o fato de o time nãoter uma “Neymardependência”, citando as vitórias contra Rússia e Alemanha.

A boa fase de Gabriel Jesus com a camisa da Seleção também é destacada pelo jornal, que lembra os problemas que o Brasil teve para encontrar um camisa 9 incontestável desde a saída de Ronaldo da equipe. Por fim, o jornal espanhol cita como outras razões para a seleção brasileira chegar favorita à Rússia a “confiança recuperada” depois do 7 a 1 e do mau começo nas eliminatórias e o estilo de trabalho de Tite, a quem chama de “técnico sem polêmicas”, que conseguiu conquistar respeito e lealdade do time.

Fonte: Globo Esporte