Índice de estoques do comércio varejista tem alta de 3,7% em fevereiro

 - REVISTA MAISJR(Crédito: Agência Brasil) 

O Índice de Estoques (IE) do comércio varejista paulistano subiu novamente em fevereiro, atingindo 119,2 pontos, ante os 115 pontos em janeiro, alta de 3,7%. Em relação ao mesmo período do ano passado, a elevação foi de 5%. Os dados foram levantados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e captam a percepção de 600 varejistas sobre o volume de mercadorias estocadas nas lojas.

No comparativo com janeiro, 59,4% dos empresários consideraram ter estoques adequados, uma alta de 2,2 pontos porcentuais (p.p.).  Esse resultado, segundo a entidade, é bastante positivo, já que se aproxima da média histórica pré-crise, de 60%. A proporção de comerciantes que declararam ter excesso de mercadorias permaneceu praticamente a mesma, 26,9% em fevereiro, ante 26,8% em janeiro. Já a dos que consideram ter estoques baixos caiu 13,3%, 2,1 p.p

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o indicador de estoques segue trajetória positiva desde o fim de 2018.  Segundo a entidade, a tendência é que essa alta tenha continuidade em março, visto que os comerciantes com estoques acima do desejado continuam   abaixo do patamar que se via no começo do ano passado.

De acordo com a Fecomercio SP, para que os números fiquem dentro da normalidade, ou ao menos no mesmo nível da série histórica antes da crise de 2014/2015 em diante, a proporção de comerciantes com estoques elevados deve cair para menos de 25% dos pesquisados, enquanto a porcentagem de empresários com estoques baixos deve ser superior a 15%.

O Índice de Estoques (IE) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde junho de 2011. O indicador vai de zero a 200 pontos, representando, respectivamente, inadequação total e adequação total. Em análise interna dos números do índice, é possível identificar a percepção dos pesquisados relacionada à inadequação de estoques para “acima e para “abaixo” (em casos de os empresários avaliarem falta de itens disponíveis para suprir a demanda em curto prazo).