Homem é condenado no Japão por assassinar 6 pessoas

O peruano Jonathan Nakada foi condenado à morte, nesta sexta-feira (9), no Japão, por ter assassinado seis pessoas na cidade de Kumagaya, a cerca de 60 km de Tóquio. Os crimes aconteceram em setembro de 2015.

Vayron Jonathan Nakada Ludeña, de 32 anos, foi condenado à pena de morte pelos crimes de roubo e assassinato como pediu a promotoria, segundo o Tribunal do Distrito de Saitama.

A TV estatal “NHK” afirmou que a acusação solicitou a pena máxima para o acusado por ter cometido “crimes extremamente cruéis e desumanos” e porque entre as vítimas estavam dois menores de idade.

Enquanto sua defesa argumentava que Nakada sofre de esquizofrenia e não estava ciente de suas ações, a promotoria argumentou que o acusado era capaz de distinguir entre o bem e o mal, mesmo reconhecendo que sofria transtornos psicóticos.

Nakada, que residia no Japão há uma década, permanece preso desde outubro de 2015.

Quando compareceu ao tribunal, em 9 de fevereiro, Nakada declarou não lembrar ter matado ninguém e usou um exame psiquiátrico para justificar a esquizofrenia. O resultado do exame contrasta com a avaliação solicitada previamente pela promotoria, que concluiu anteriormente que o peruano não sofria nenhum transtorno mental.

Jonathan Nakada é irmão de Pedro Pablo Nakada Ludeña, o “Apóstolo da morte”, que em 2007 recebeu uma pena de 35 anos de prisão pelo assassinato de 18 pessoas, embora tenha sido internado em uma clínica psiquiátrica por conta da sua esquizofrenia.

Série de crimes

O peruano foi acusado de invadir três casas de Kumagaya, roubar dinheiro e objetos de valor e assassinar os moradores.

As vítimas de Nakada foram: o casal Minoru Tasaki e sua esposa, Misae, de 55 e 53 anos, respectivamente; Miwako Kato, de 41 anos, e as suas filhas Misaki e Haruka, de 10 e 7 anos. Os corpos das crianças foram encontrados esfaqueados em um armário da casa.

As autoridades japonesas também lhe atribuem a morte de Kazuyo Shirai, uma idosa de 84 anos, cujo corpo foi localizado em uma residência muito próxima de onde ele foi achado.

Fonte: G1