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O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), teve uma queda de 20,9% na passagem de abril para maio deste ano. Essa foi a maior queda registrada pelo indicador desde o início da pesquisa em março de 2011.

Com a queda, provocada pelos impactos econômicos da pandemia do novo coronavírus (covid-19), o indicador atingiu em maio 94,5 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, o menor nível desde setembro de 2016, chegando à zona de avaliação negativa (menos de 100 pontos). Em relação a maio de 2019, a queda chegou a 22,8%.

“Entre as iniciativas para combater o vírus, o isolamento social segue motivando a paralisação de empresas, fazendo com que a grande maioria tenham drásticas reduções em seus faturamentos, com riscos reais de encerrar suas atividades em definitivo”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

A confiança dos empresários na situação atual teve quedas de 26,5% em relação a abril e de 25,4% na comparação com maio de 2019. As expectativas em relação ao futuro tiveram quedas de 20,9% na comparação com abril e de 26,3% em relação a maio. Em ambos os casos, os recuos mais intensos na avaliação foram referentes à situação da economia.

Em relação aos investimentos, houve quedas de 15,1% em relação ao mês anterior e de 14,7% em relação a maio do ano passado. As principais pioras ocorreram nas intenções de contratações de funcionários.

Edição: Maria Claudia/Agência Brasil