Vitória e Bahia protagonizaram mais um clássico repleto de confusão, neste domingo, no Barradão. Com nove expulsões, a equipe tricolor venceu por W.O após a quinta exclusão do time rubro negro, obrigando o juiz a encerrar a partida com 34 minutos da segunda etapa e o placar empatado em 1 a 1.
A confusão começou após o gol de empate do Bahia, marcado por Vinicius aos 4 minutos do segundo tempo. Na comemoração, o meia fez sua tradicional dança à frente da torcida mandante, gerando revolta dos jogadores do Vitória e iniciando uma briga generalizada no gramado. A partida teve que ficar paralisada por 16 minutos para acalmar os ânimos e atendimento dos jogadores envolvidos.
Com o reinício da partida, o árbitro Jaílson Macedo de Freitas expulsou sete jogadores: Vínicius, Lucas Fonseca, Edson e Rodrigo Becão, do Bahia (os últimos dois do banco de reservas), e Kanu, Denílson e Rhayner pelo Vitória, recomeçando a partida em seguida.
Porém, com 32 minutos, Uillian Correia foi expulso ao receber o segundo cartão amarelo por falta em Zé Rafael. Revoltados com a decisão do árbitro, os jogadores do Vitória passaram a protestar e tentar evitar o recomeço da partida. Com isso, Bruno Bispo recebeu o segundo amarelo por impedir a cobrança da falta e ocasionou a quinta expulsão da equipe, ficando sem o mínimo de jogadores para a continuação do jogo e, consequentemente, obrigando o árbitro a terminar a partida.
Com a bola rolando, o gol do Vitória foi marcado por Denílson, aos 33 do primeiro tempo, abrindo o marcador no clássico. Ao todo, foram distribuídos 17 cartões pelo árbitro, sendo oito amarelos e nove vermelhos.
Pós-confusão
Segundo informou o time de Salvador à ESPN, o meio-campista foi à Central de Flagrantes da capital baiana para registrar um boletim de ocorrência contra cinco atletas do Vitória por agressão física e ameaça.
Os jogadores acusados por Vinícius foram o goleiro Fernando Miguel, o zagueiro Kanu, o meio-campista Yago e o atacante Denílson (todos por agressão) e o também atacante Neílton (ameaça).
O meia do Bahia foi encaminhado pela polícia para realizar o exame de corpo de delito após registrar a queixa.
Ele esteve acompanhado de Vítor Ferraz, vice-presidente da equipe tricolor.
Fonte: ESPN
Foto: Arisson Marinho / CORREIO