Na manhã desta quinta-feira (16), uma carta-bomba explodiu assim que foi aberta no escritório do Fundo Monetário Internacional (FMI) no centro de Paris. O ato deixou uma pessoa levemente ferida. Até o momento não há informações de outros danos causados pela explosão.
Uma assistente da direção se feriu nas mãos e no rosto. Segundo a polícia, ela sofreu queimaduras e várias pessoas foram retiradas do local por medida de segurança. A investigação do caso fio confiada à polícia judiciária da capital francesa, mas a polícia científica já está trabalhando no local.
O Departamento de Polícia informou em sua conta no Twitter que está coordenando uma ação no local e no escritório do Banco Mundial, no mesmo prédio, para investigar o caso. “Um envelope explodiu depois de ser aberto e uma pessoa ficou levemente ferida nos escritórios do FMI”, disse uma fonte policial. A presidente do FMI, Christine Lagarde, condenou a explosão, e a qualificou como um “ato covarde de violência”.
Os jornais Bild e B.Z indicaram que o pacote-bomba, que veio como um pacote comum dos correios, estaria endereçado diretamente ao ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble. O incidente em Paris ocorreu um dia depois de um pacote ser entregue ao Ministério de Finanças da Alemanha contendo explosivos de baixo poder de fogo, como os usados em fogos de artifício. O caso está sendo tratado como possível ato terrorista.
Tiroteio em escola
Ainda nesta manhã, o colégio Alexis de Tocqueville – localizado em Grasse, cidade que fica no sul da França – foi alvo de tiroteio. Segundo informações da agência Reuters, um adolescente de 17 anos foi preso no local com um rifle, duas armas de mão e duas granadas.
O incidente parece ter motivações pessoais e não teria qualquer ligação com atos terroristas. Mesmo assim, as autoridades emitiram alerta de ataque terrorista.
Uma fonte afirmou para a agência que existe outra pessoa envolvida no caso, e que também seria estudante, mas nenhuma delas é conhecida da polícia. De acordo com o jornal britânico The Independent, muitas pessoas estão feridas, entre elas, o diretor da escola.
A França ainda está em estado de emergência depois da série de ataques extremistas islâmicos mortais nos últimos dois anos.
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