A Rolls-Royce lança o novo Black Badge Ghost. O novo modelo da linha criada em 2016 representa o auge do design “pós-opulento” desenvolvido pelo fabricante, em que o minimalismo convive com o cuidado extremo com cada detalhe do projeto. O motor V12 de 6,75 litros vem com mais potência e torque. A transmissão e os chassis foram reprojetados para um melhor desempenho.
Nas cores internas se destacam o turquesa e o carbono. As rodas de liga leve são feitas sob medida para o Black Badge com fibra de carbono. O símbolo do infinito continua a codificar a expressão noir do Rolls-Royce.
“Nos cinco anos desde que o Black Badge foi lançado, esta ousada família de automóveis passou a simbolizar o auge de um novo tipo de produto superluxuoso, dando início a uma mudança em toda a indústria de luxo. Depois dele, quase todos os fabricantes de luxo passaram a criar produtos que buscam capturar o espírito do Black Badge”, diz o CEO.
A linha Black Badge representa atualmente mais de 27% das encomendas da marca em todo o mundo, segundo a fabricante inglesa. Os primeiros veículos Black Badge foram o Wraith e o Ghost de 2016, seguidos pelo Dawn de 2017 e pelo Cullinan de 2019. Nos primeiros doze meses em que se tornou disponível, o Black Badge passou a ser um dos produtos de venda mais rápida na história da marca, com 3.500 pedidos no mundo.
Os Black Badge foram concebidos em resposta a um grupo de clientes da marca que queriam um Rolls-Royce ágil, discreto, altamente conectado e livre de qualquer design supérfluo. Por isso, o novo Ghost é o Rolls-Royce mais avançado tecnologicamente e também o mais “esteticamente puro”. A cor preta também é uma solicitação de parte dos clientes, que buscam o extremo do minimalismo.
Os clientes podem escolher entre 44.000 cores da marca ou criar seu próprio tom sob medida totalmente exclusivo. No entanto, a esmagadora maioria escolhe a cor preta.
Para criar o que é o preto mais escuro da indústria automobilística, 100 libras (45 kg) de tinta são atomizados e aplicados a um corpo com carga eletrostática em branco antes de serem secos no forno. O carro então recebe duas camadas de revestimento transparente antes de ser polido à mão por uma equipe de quatro artesãos para produzir o acabamento de alto brilho característico da marca.
Com duração de três a cinco horas, essa operação, que seria impossível na produção em massa, cria uma intensidade inatingível em qualquer outro lugar da indústria automotiva.
Para combinar com a carroceria, os profissionais da montadora desenvolveram um processo personalizável, permitindo que as características da marca apareçam também nas grades cromadas. Em vez de simplesmente pintar os componentes, um eletrólito de cromo específico é introduzido no processo de cromagem tradicional e depositado no substrato de aço inoxidável, escurecendo o acabamento.
“Sua espessura final é de apenas um micrômetro – cerca de um centésimo da largura de um fio de cabelo humano. Cada um dos componentes é polido com precisão à mão para obter um acabamento cromado preto espelhado antes de ser instalado no automóvel”, explica a montadora.