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As tensões entre Trump e a plataforma aumentaram na semana passada, depois que o Twitter começou a sinalizar alguns de seus tuítes com um alerta de verificação de fatos. O presidente dos EUA respondeu com um decreto que ameaça reduzir algumas proteções legais usufruídas pelas empresas de mídia social.

A campanha de Trump vem construindo um canal alternativo para ele há meses, um aplicativo para smartphones que visa se tornar uma plataforma única de notícias, informações e entretenimento para seus apoiadores, em parte por causa de preocupações de que o presidente perca o acesso à plataforma do Twitter, disse seu gerente de campanha, Brad Parscale.

O aplicativo de Trump, que foi lançado em abril, tem ficado desde então muitas vezes entre os 10 mais baixados no ranking da Apple de aplicativos de notícias, às vezes acima das organizações de notícias como CNN, New York Times e agência inglesa de notícias Reuters.

O novo aplicativo é uma plataforma em que os eleitores podem obter as últimas notícias da campanha, assistir a programas apresentados por aliados de Trump e ganhar pontos de recompensa por fazer telefonemas ou conseguir que pessoas se inscrevam no aplicativo.

Para a campanha, é um substituto à prova da pandemia que substitui os comícios de Trump e uma ferramenta essencial para coletar dados que podem ajudar a direcionar os eleitores antes da eleição de novembro. Trump enfrentará o candidato presidencial democrata Joe Biden na votação de 3 de novembro.

O login no aplicativo requer um número de telefone celular, que permite que a campanha envie ao usuário mensagens de texto regulares enaltecendo Trump ou pedindo doações.

Mas no aplicativo não é incluída a cobertura menos favorável do presidente. Na segunda-feira, o aplicativo continha uma declaração de campanha emoldurada como um artigo de notícias que dizia que Trump estava trabalhando para unir o país após protestos em todo os Estados Unidos após o assassinato de George Floyd por um policial em Mineápolis.