PUBLICIDADE

economia

 - REVISTA MAISJR

(Crédito: Reprodução) 

A prévia da Inflação (IPCA-15) ficou em 0,34% em fevereiro, mostrando leve aceleração em relação à taxa registrada em  janeiro (0,30%). O resultado repete fevereiro de 2000 e representa a menor variação para o mês desde o início do Plano Real, em 1994. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo foi divulgado, hoje (21) pelo IBGE.

O grupo Educação foi responsável pela maior alta  (3,52%) e o maior impacto (0,17 p.p.), em função de reajustes praticados no início do ano letivo, especialmente os aumentos nas mensalidades dos cursos regulares (4,60%), item responsável pelo maior impacto individual no índice do mês (0,15 p.p.). Além disso, cursos diversos subiram, em média, 3,16%, com reajustes variando entre o 1,56% de Brasília e os 4,03% da região metropolitana de Curitiba.

Já Alimentação e bebidas (0,64%) desacelerou em relação a janeiro (0,87%) por conta do consumo em casa, que subiu 0,68%, frente à alta de 1,07% no mês anterior. As carnes, que haviam apresentado alta de 1,72% em janeiro, caíram 0,28% em fevereiro, e o tomate, cujos preços já haviam apresentado queda no mês anterior (-8,16%), mostraram redução mais intensa em fevereiro (-20,32%).

O setor de Transportes (-0,46%) registrou o maior impacto negativo (-0,09 p.p.). A gasolina (-2,43%) caiu pelo terceiro mês consecutivo e foi responsável pelo maior impacto individual negativo do mês (-0,11 p.p.). O de Vestuário também contribuiu com impacto negativo, tanto entre roupas femininas (-1,40%) quanto masculinas (-0,76%) e infantis (-0,99%). Além disso, os calçados, que haviam apresentado ligeira alta em janeiro (0,11%), agora registraram baixa de 0,8% em fevereiro.

Por localidade, a maior inflação foi na região metropolitana de Belém (0,63%), em razão principalmente da alta expressiva do feijão-carioca (50,08) e da variação nos cursos regulares (5,91%). Apenas as regiões metropolitanas de Goiânia (-0,04%) e de Brasília (-0,15%) apresentaram deflação de janeiro para fevereiro. O resultado de Brasília deveu-se, principalmente, à queda de 18,33% no preço de passagens aéreas.