Contaminadas pela retração de segunda-feira (5) da Bolsa de Valores de Nova York, nos Estados Unidos, as bolsas asiáticas também encerraram em baixa nesta terça (6). As bolsas europeias seguem a mesma tendência e operam em baixa na manhã desta terça-feira (6).
O índice Nikkei de Tóquio fechou em queda de 4,73%, aos 21.610,24 pontos. Foi a maior baixa desde novembro de 2016. O Topix, segundo principal indicador, caiu 4,4%, no mesmo momento, para 1.743,41 pontos.
Os principais índices acionários da China registraram forte queda, com o índice de Xangai registrando a maior perda em quase dois anos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, teve queda de 2,94%, enquanto o índice de Xangai caiu 3,38%, a maior queda diária desde fevereiro de 2016.
Algumas empresas chinesas suspenderam as negociações de suas ações para evitarem chamada de margem, com os investidores também assustados com a repressão intensa da China ao sistema bancário sem regulação.
Na Índia, o S&P BSE Sensex, o maior da região, fechou em baixa de 1,31%. Também seguiram em baixa: Taixex, Taiwan (- 4,95%); S&P/ASX 200, Austrália (-3,20%); Straits Times, Cingapura (-2,06%) e Kospi, Coreia do Sul (-1,5%).
O índice MSCI, que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão, recuou 3,46%.
Bolsas Europeias
Os principais índices acionários europeus chegaram a cair para o menor nível desde agosto de 2017 diante da onda de vendas generalizadas globais e da volatilidade do mercado, que aumentou.
Nesta manhã, a maioria das bolsas europeias iniciou o dia em queda. A Bolsa de Valores de Londres abriu em baixa de 3,44 %. O índice Stoxx 600, que representa ações de companhias de 17 países do bloco, também recuava: 2,8%. O índice DAX, que concentra ações alemãs, caía 3,6%, a maior baixa intradia desde junho de 2016. Na Rússia, a bolsa tinha baixa de 2,1%, a maior desde julho.
A bolsa de Madri (Ibex-35) recuava 2,53%, a de Paris (CAC-40), abriu em baixa de 3,05% e a de Frankfurt (DAX-30), em queda de 3,3%.
Fonte: G1