Roteiros para regiões pouco exploradas

A Índia suntuosa do Taj Mahal é também a da simplicidade dos monges tibetanos, formando um mosaico com diversas facetas que a tornam um destino encantador. E entre 18 e 29 de julho, a Latitudes, pioneira em introduzir o conceito de viagens de conhecimento no Brasil, percorre a Índia com um seleto grupo comandado por um guia local que fala português.Durante dez dias, os viajantes ficarão diante de duas Índias. A primeira já permeia o imaginário dos turistas e é reconhecida através dos símbolos mais difundidos como o Taj Mahal.A outra é mais peculiar e inédita para os brasileiros, e tem expressões culturais mais próximas dos países islâmicos e do Tibet, como a região de Ladakh, no extremo nordeste do país. Ali, a presença do Budismo tibetano se faz perceber em todos os detalhes: nas cores dos templos, das casas, dos muros, no modo de vida e nas vestimentas dos monges, na arquitetura e nos sons emitidos pelas cornetas tibetanas.

Saindo de São Paulo, o roteiro segue até Dehli e depois até Kullu. As estradas levam a Leh, capital do Ladakh, uma cidade emoldurada pelas montanhas e rica em estupas, construções em estilo tibetano.
Europa inexplorada

Já em setembro, a Latitudes leva o turista brasileiro a desbravar um lado pouco conhecido da Europa, a Armênia e a Geórgia.Na beleza cênica da região montanhosa da Eurásia, entre o mar Negro e o mar Cáspio, está a Armênia. Ierevan, a capital, surpreende por um contraste harmônico entre a modernidade e a tradição. O Cafesjian Museum of Contemporary Art, inaugurado em 2009, é uma das novas atrações da cidade que valem a visita. Lugares históricos como o Monte Ararat, Echmiadzin e monastérios com vistas impressionantes revelam a força da fé dos armênios e trazem à tona a forte relação com a história do país.Torres e castelos também marcam a paisagem da Geórgia, país localizado no encontro da Europa com a Ásia. A capital Tbilisi deixa transparecer as influências culturais marcantes da Turquia, Rússia, Pérsia e da Ásia Central. Igrejas e monastérios dividem o espaço com arquitetura contemporânea, uma agitada vida noturna e estrutura turística de primeira linha.Há ainda a opção de acrescentar o Azerbaijão no roteiro. Na moderna e histórica capital Baku, os muros da Cidade Velha protegem construções do século 15. Do lado de fora, uma metrópole pulsante e em crescimento. A antiga cidade de Shaki também merece atenção do visitante, especialmente de quem vai em busca da tapeçaria de seda, tradicional do país. As casas de chá são outro símbolo enraizado na cultura do Azerbaijão. Um workshop de artesanato de vitrais – shebaka – completa a experiência.

 

Fotos: Reprodução


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