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© Jhonn Zerpa Presidencia de Venezuela/AFP/Archivos
“Estamos testemunhando um totalitarismo digital, exercido por empresas supranacionais que querem impor suas leis aos países do mundo”, afirma um comunicado divulgado pelo ministério da Comunicação e Informação.
O bloqueio da página, que impede que seus administradores façam novas publicações por um mês, sem torná-la invisível, ocorreu após a retirada de um vídeo de Maduro sobre o Carvativir, o último de uma série de remédios sem estudos médicos publicados em plataformas científicas que o presidente promove como tratamento contra o coronavírus, anunciou um porta-voz do Facebook neste sábado (27).
“Chama a atenção que, em uma espécie de tirania do algoritmo, se persiga principalmente os conteúdos voltados para o combate à pandemia”, respondeu o governo venezuelano.
Jornalistas, por sua vez, acusam Maduro de censura
Caracas também considerou que a ação do Facebook é uma “extensão” das sanções dos Estados Unidos contra a Venezuela para tentar depor Maduro, e chamou de “ato de censura”.
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Imprensa (SNTP), uma das principais organizações jornalísticas do país, acusa o governo de Maduro de “uma política sistemática” contra os meios de comunicação críticos.
Na mesma linha, a ONG que promove a liberdade de expressão ‘Espacio Público’ denuncia que mais de uma centena de meios de comunicação fecharam desde que o presidente chegou ao poder em 2013.
(Com informações da AFP)