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economia

Empresários paulistanos enviaram ao prefeito Bruno Covas, um documento pedindo a flexibilização de duas regras estabelecidas no Plano São Paulo, do governo do Estado, visando garantir a recuperação do setor de uma maneira mais concreta.

A primeira medida, enviada para a análise do Centro de Contingência do Estado é a abertura dos shoppings centers da cidade de São Paulo, no período das 10h às 22h, além da extensão do horário de funcionamento dos bares e restaurantes até as 22h.

No documento, assinado por representantes desse setor, contém a preocupação deles em relação ao momento de grave depressão econômica vivida pelo Estado. “Defender o varejo, os shoppings centers, bares e restaurantes, atividades essenciais para economia, que representam um número expressivo de empregos, passa a ser um dever de todos nós. Estamos há mais de 4 meses com fechamento compulsório em São Paulo, e neste período, 35% das empresas já faliram, encerrando suas atividades definitivamente, deixando um rastro de mais de cem mil trabalhadores sem emprego”, justificam.

Durante o período de fechamento, os shoppings se adequaram as regras impostas para o retorno de suas atividades. A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) criou um protocolo de operações em parceria com a área de consultoria do Sírio-Libanês, estabelecendo mais de 20 medidas visando a atenção à saúde. O setor segue a risca as determinações, mas garante que necessita, com urgência, a ampliação do horário de funcionamento de seus estabelecimentos.

O setor alerta para o risco de que se as medidas não forem decretadas com urgência, um expressivo aumento da falência de empresas acontecerá nos próximos dias, por incapacidade real de fluxo de caixa para continuidade dos negócios. E completam esclarecendo que os protocolos e termos de compromisso, dos mais rigorosos e efetivos para a reabertura, foram redigidos e aprovados, mas essa ação representou custos extras para todos.