O livro de memórias do príncipe Harry, “Spare”, vendeu mais de 1,4 milhão de cópias em inglês em todos os formatos nos EUA, Reino Unido e Canadá, e já está em sua segunda tiragem, anunciou a editora Penguin Random House, apenas um dia após o lançamento do controverso e explosivo livro.
Os números de vendas de terça-feira representam “o maior total de vendas no primeiro dia para qualquer produto de não-ficção já publicado pela Penguin Random House”, disse um comunicado à imprensa.
A primeira impressão do livro nos Estados Unidos teve 2 milhões de cópias.
Na terça-feira, “Spare” vendeu 400 mil cópias físicas, e-books e audiobooks no Reino Unido, tornando-se o livro de não-ficção mais vendido do país, de acordo com a Transworld Penguin Random House, a divisão britânica da Penguin.
“Spare” é o primeiro livro do príncipe Harry, mas é um dos vários projetos de mídia recentes dele ou da esposa Meghan Markle que dão uma visão dos bastidores da família real britânica e do relacionamento tenso do casal com o rei Charles 3º e o príncipe William.
Na semana passada, cópias em espanhol do livro foram vendidas por engano antes da data de lançamento, permitindo que a imprensa vazasse muitos dos conteúdos mais chocantes do livro.
Harry, 38, deixou pouco por dizer em suas memórias. Ele disse que ele e William pediram ao pai que não se casasse com a rainha consorte Camilla Parker-Bowles, que ele e William brigaram fisicamente por causa de Meghan Markle e que ele matou 25 pessoas durante suas duas passagens pelo Afeganistão no exército.
O livro também contém reflexões íntimas sobre a morte de sua mãe, a princesa Diana, e detalhes sobre o relacionamento da família real com a mídia britânica.
Como parte de sua turnê de mídia para promover o livro, Harry deu entrevistas para ITV, “60 Minutes”, “Good Morning America” e Stephen Colbert. O “60 Minutes” teve 11,2 milhões de telespectadores, a maior audiência da temporada. Ele também deve aparecer na capa da revista “People”.
*Com informações da Forbes