A última vez que o ICF ficou acima dos 100 pontos, nível considerado satisfatório, foi em abril de 2015 (102,9 pontos). “São 42 meses abaixo desta linha, o que demonstra que ainda perdura uma insatisfação das famílias em geral com relação ao padrão de gastos”, pondera. Dos sete subíndices do ICF, Emprego Atual (113,1), Perspectiva Profissional (101,9) e Renda Atual (103,0) são os únicos acima de 100 pontos.
Perspectivas para 2018 e 2019
A conjuntura econômica tem se revelado mais favorável do que no ano passado, na avaliação da CNC. Neste ano, o PIB deverá crescer 1,5%, enquanto em 2017 aumentou 1,0%. Para 2019, prevê taxa maior, de +2,5%. Até setembro, a economia gerou 719 mil postos de trabalho, cerca de 510 mil a mais do que em 2017. “Essa movimentação deverá continuar nos próximos meses, influenciando positivamente o ICF”, afirma.
Nesse ambiente, a CNC revisou para cima, mais uma vez, a previsão de vendas do varejo deste ano em 4,5%, estimando também em 5,2% as vendas para 2019. Diante de um cenário mais favorável, a CNC espera que as intenções de consumo continuem crescendo nos próximos meses, de maneira a refletir as expectativas do comportamento esperado para a economia.
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