Governo reajusta preço mínimo de produtos extrativos

 - REVISTA MAISJR

(Crédito: Divulgação)

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina Côrrea, assinou portaria que reajusta os preços de 17 produtos extrativos da biodiversidade da safra 2019. Foram fixados preços mínimos para açaí, andiroba, babaçu, baru, borracha natural, buriti, cacau, carnaúba, cera, castanha-do-Brasil, juçara, macaúba, mangaba, murumuru, pequi, piaçava, pinhão e umbu. Os novos valores foram publicados no Diário Oficial da União.

Os preços foram fixados pelo Conselho Monetário Nacional, conforme acerto com produtores rurais, em reunião realizada no dia 19 de dezembro. O governo federal concede subvenção econômica aos agricultores familiares extrativistas, que desenvolvem suas atividades de forma ambientalmente sustentável. O valor da subvenção é calculado pela diferença entre o preço mínimo e o preço de venda dos produtos extrativos no mercado.

O  preço mínimo da borracha natural (Cernambi) para a região do Norte, exceto Tocantins, por exemplo, teve alta de 2,95% e passou R$ 5,58/kg para para determinados municípios do norte do Mato Grosso. Já a amêndoa do cacau teve incremento de 4,56% para os estados do Amazonas e Amapá e vale agora R$ 7,57/kg. O preço do fruto do açaí passou para R$1,63/kg, no Norte e Nordeste do país, um aumento de 1,87%.

Alguns produtos tiveram decréscimo nos valores, como a cera, macaúba, murumuru, pequi e piaçava, devido à redução nos custos calculados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Outros, como babaçu e castanha-do-Brasil, tiveram seu preço mínimo mantido.