Em assembleia nesta quarta-feira (25/10), policiais civis do Distrito Federal votaram a favor de uma paralisação de 24 horas a partir das 8h desta quinta-feira (26/10). Durante o período, em todas as delegacias do DF só serão registrados flagrantes e ocorrências graves, como homicídio, latrocínio e estupro. As atividades voltam ao normal na manhã da sexta-feira (27/10) com as investigações paralisadas por tempo indeterminado. A próxima assembleia para saber como está o andamento da greve está marcada para terça-feira (31/10).
Os servidores da corporação reivindicam a manutenção da paridade salarial com a Polícia Federal, que conseguiu reajuste de 37% parcelado em três anos. Na semana passada, representantes dos policiais foram a uma reunião com o secretário-adjunto da Secretaria da Casa Civil, Fábio Rodrigues Pereira, para solicitar um encontro com o governador Rodrigo Rollemberg, mas não foram recebidos.
A negociação entre a categoria e o GDF se arrasta desde o início da atual gestão. Em setembro de 2016, o Executivo local apresentou proposta ao movimento, que recusou. O governo ofereceu aumento de 8% em 2018; 7% em 2019; 8% em 2020; e 10% em 2021.
À época, os agentes e os delegados disseram que a tentativa de acordo não garante a paridade com a PF. O secretário da Casa Civil, Sérgio Sampaio, defendeu que, no fim do processo de aumento salarial, o impacto seria de R$ 545 milhões para os cofres públicos.
Foto: Reprodução
Fonte: Correio Braziliense
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