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O jogador de futebol Daniel Alves, também conhecido como Dani Alves, continua preso em Barcelona, na Espanha, após ser acusado de estuprar uma jovem de 23 anos no banheiro de uma boate.

A defesa que tentou, sem êxito, tirá-lo da prisão preventiva, agora pode dar um passo mais agressivo em sua estratégia.

De acordo com o jornal La Razón, Jesús Albalat, jornalista do El Periódico e especialista em assuntos jurídicos, a equipe do brasileiro focará em “uma batalha judicial para fazer o teste psicológico que na jovem”.

“O juiz que investiga o caso ordenou que o Instituto Médico Legal faça um laudo pericial sobre as consequências que a vítima pode estar sofrendo. Até aqui normal. É comum nesses casos fazê-lo. O que aconteceu? O advogado, Cristóbal Martell, entrou com um pedido para que intervenha nesse exame psicológico um perito, ou seja, um profissional contratado por Dani Alves. E para que esse exame psicológico seja registrado. Acontecimentos completamente inusitados na Justiça”, explicou o jornalista.

Ele ainda acrescentou que esse movimento é que questionar a veracidade das declarações da vítima e conseguir fundamentar uma “narrativa distorcida” dos fatos, buscando colocar o ato sexual acontecido como “consentido” a todo custo.

Atualmente, a jovem de 23 anos está em tratamento psiquiátrico e evita acompanhar as notícias sobre o caso. Ela recebe apoio psicológico por meio de um órgão público especializado no tratamento de vítimas de violência.

Sua advogada revelou que o hospital que a atendeu prescreveu um tratamento para evitar qualquer tipo de doença infecciosa, pois o jogador não usou camisinha. Ela também faz um tratamento com ansiolíticos para conseguir dormir, mas me disse que não consegue desde que prestou depoimento.